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quarta-feira, 6 de junho de 2012

♥ As Irmãs Keys

         Faz tanto tempo que não faço a resenha de um livro, que tenho a ligeira impressão que perdi a prática. Assim como perdi a prática de escrever sobre qualquer determinado assunto... Estou há mais de uma hora pensando como ou por onde começar, mas nada sai como eu esperava. E isso é estranho. Quando terminei de ler o livro, um monte de coisa pareceu brotar em minha mente, várias ideias do que falar sobre a história que andei lendo na última semana, mas agora... Tudo simplesmente fugiu!

       Sei que não farei aqui a resenha que realmente gostaria de fazer, mas vou tentar, aos poucos, resgatar o que pensei mais cedo, antes de finalmente abrir o note para publicar a resenha. Acho que o meu maior problema é exatamente esse. Consigo pensar... E muito. Porém, quando tenho que realmente passar para o 'papel' eu simplesmente não consigo me expressar da forma como gostaria, ou ao menos, como fazia antes.

         Sem mais enrolação... Vamos falar sobre a Trilogia das Irmãs Keyes. 
         
       Um dia desses, falando com a Vaca, ela me falou sobre os livros das Irmãs Keyes. Disse que tinha lido e gostado muito. Como sempre gosto das opiniões literárias dessa criatura do meu coração, eu procurei maiores informações e gostei dos enredos. E num ato de pura loucura, acabei comprando Um gosto de vida e Um gosto de amor, após uma promoção da Saraiva. Os livros chegaram logo, mas apesar disso, eu não andava muito animada com leituras.

      Esse ano, acho que não havia lido nenhum livro ainda, salvo Alguém para amar, que estou relendo aos poucos. Eu estava completamente desatualizada sobre livros e sequer sentia necessidade ou vontade para ler. Eu simplesmente deixei cair no esquecimento aquele gosto tão especial pela leitura. Mas, num dia em que nada parecia estar bom, acabei me recolhendo em uma rede e peguei o primeiro livro da trilogia para ler. Em poucos minutos eu me vi envolta com a história. Gostei da escrita de Susan Mallery e também do tema. Histórias de irmãs e amigas sempre mexem comigo e me fazem querer ler mais e mais. O livro é bem escrito e muito bem elaborado. A história consegue te prender do começo ao fim. Para quem gosta de romance e dramas familiares, este é o livro ideal para se ler. 

        Em Um gosto de vida, conhecemos Claire. Uma famosa pianista que volta para Seattle para cuidar da irmã gêmea, bivitelina como ambas sempre deixam claro, que não vê há mais de 10 anos. Elas foram separadas quando tinham apenas 6 anos, pois Claire foi com a avô tocar piano pelo mundo. Quando a mãe delas morreu, Nicole culpou Claire e então disse que nunca mais queria vê-la. Mas agora Nicole passaria por uma cirurgia e precisava de ajuda, uma vez que Jesse, a irmã caçula não estava mais morando na mesma casa que a irmã mais velha. A relação de Claire e Nicole não poderia ser pior. Apesar de todas as tentativas de Claire, Nicole se mostra irredutivel em sua tarefa de odiar a irmã e fazê-la se sentir mal, além de culpá-la por tudo de ruim que aconteceu em sua vida. 

       E para complicar ainda mais a vida de Claire, ela conhece Wyatt, melhor amigo de Nicole, que demonstra odiá-la mesmo sem conhecê-la. É um caminho doloroso, mas que Claire enfrenta com muita coragem e determinação. E haja determinação para conseguir aguentar a megera Nicole.  

      Em poucos dias estava terminando o primeiro livro, sem querer que ele realmente acabasse. Sabia que teria outro livro, mas estava relutante em ler, pois Um gosto de amor era centrado em Nicole e eu não gostei muito dela. E quem gostaria? Ela culpava Claire por tudo. Culpava Claire por tocar tão bem, por ter ido embora, pela mãe delas ter preferido ir embora a ficar com ela e Jesse, pela morte da mãe. Sequer conseguia admitir a sua própria culpa para as coisas estarem do jeito que estavam. Nicole se mostrou amarga e chata a maior parte do livro, mas aos poucos, foi mostrando que tudo não passava de mágoa do passado e das circunstâncias da vida.

      Então, descobri que ler Um gosto de amor não seria assim tão ruim. Pelo contrário. Me vi lendo o livro até altas horas. Troquei a TV que sempre assistia com meu esposo antes de dormirmos por páginas e mais páginas do livro. Quando terminava uma página eu queria ler a outra pra saber o que aconteceria a seguir.

      E havia Hawk. Como não se encantar por Hawk, tão charmoso e sexy? Nicole se encantou e acabamos vendo outro lado de Nicole florecer. Ela já estava bem mais maleável desde a volta de Claire, mas com Hawk deu para conhecer outro aspecto seu. E havia Raoul. Um jovem do time de futebol americano que Nicole hospeda em sua casa após descobrir que o mesmo estava vivendo em um prédio abandonado. Ele é uma graça e os dois criam um laço muito forte. E no fundo, Nicole estava tentando apagar de sua memória a responsabilidade por sua irmã caçula, Jesse, que a traira com seu marido.

      Agora... vamos colocar um pouquinho de defeito nos livros.

     Primeiro e mais importante, senti falta de mais cenas entre Nicole e Claire no segundo livro. No primeiro livro, apesar da história de Claire com Wyatt, as cenas dela com Nicole são muitas. Já no segundo livro, elas quase não aparecem juntas. Achei que Nicole deixou a irmã de lado em praticamente tudo que acontecia em sua vida amorosa, o que me deixou um pouco decepcionada. 

     Segundo... Gente, por que as coisas sempre acontecem tão rápido em livros, filmes e novelas? Os 2 livros, juntos, se passam em menos de 4 ou 5 meses. Claire se apaixona perdidamente por Wyatt já no primeiro mês e num instante está grávida e juram amor eterno. Nicole conhece Hawk e acontece a mesma coisa. O amor vem rápido demais, explosivo demais, intenso demais. Isso me faz me perguntar se na vida real isso também acontece. Ou se é apenas nos livros, afinal lá nós sabemos que aqueles personagens foram realmente feitos para viverem felizes para sempre.

     Terceiro... Quanta mulher grávida!! Até mesmo a cadela apareceu grávida. Achei meio clichê, mas não chegou a atrapalhar de um modo geral.


     Bom... Acho que era um pouco do que eu queria falar. Estou tentando voltar com meu hábito de leitura. Gostei da sensação de me sentir em outra realidade, quando me transportava para os lugares que estava lendo. Espero em breve estar aqui fazendo outra resenha.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Strange Angels ♥

Vi esse livro a primeira vez no site da Saraiva. Estava olhando alguns livros pra comprar e ele estava entre os lançamentos. Confesso que foi uma “atração a primeira vista”. Gostei da capa e do nome. E depois de ler a sinopse, decidi que queria ler. Logo estava na minha listinha de livros a ler e comprar. Mas a Saraiva não quis que eu gastasse 200 reais em livros em novembro (o que, hoje, eu agradeço, rs), então acabei deixando de lado. Mas apenas até encontrar uma promoção na Submarino em dezembro. Lá estava eu gastando quase 100 reais em alguns livros (Não me arrependo, afinal, comprei 8 livros por cerca de 9,90 cada).

Fiquei emocionada quando meus livros chegaram *-*. Nem vou falar da minha irritação pelos meus livros que a Submarino cancelou. Bom, assim que peguei os livros, o primeiro escolhido foi justamente Strange Angels. Estava muito curiosa para ler a história.

Logo que comecei, identifiquei a história com Supernatural. Tinha algumas coisas em particular que me lembravam muito a série (falando nela, saudade enorme do Dean *-*). O começo do livro não me convenceu muito. Eu me via perdida em algumas cenas, onde a autora deixava detalhes subentendidos. É inevitável lembrar-se da saga Crepúsculo quando os chupas-sangue são mencionados. Aliás, eu diria que me lembrei de vários livros, séries e filmes ao ler esse livro, rs. Mas não nego que Strange Angels tem suas particularidades.

Pra ser bem sincera, o livro só me prendeu de verdade do meio pro fim, ou mais especificamente quando Christophe entra na história. Até porque é quando ele entra que algumas coisas começam a se encaixar. Acho que a saga ainda tem muito a nos contar e tem tudo pra ser boa, só espero que a autora consiga essa proeza.

O príncipe encantado ♥



Esse foi um livro que li só por ler. Como não trouxe nenhum dos meus livros comigo quando me mudei, acabei recorrendo aos meus e-books. E esse foi o escolhido. Mas acabou se revelando apenas mais um livro de banca mal escrito. A história é repetitiva, mas ainda havia meios de fazê-la ser boa. Coisa que a autora não soube fazer. Há diversas cenas que eu parei e soltei um “hã?”, porque diabos a autora fez isso? 

Não tenho mais nem o que falar, além de que esse se tornou apenas mais um entre tantos outros.

A arte da sedução ♥


Faz mais de dois meses que li esse livro, mas me esqueci completamente de vir fazer a resenha. Ok! Não exatamente esqueci, só ficava com preguiça de escrevê-la. No fim, me dei conta que se eu não escrevesse logo, nunca escreveria. 

Não tenho muito que falar desse livro. Primeiro pelo tempo que terminei de ler. Então, tudo que eu pensei que poderia falar dele enquanto estava lendo, eu já me esqueci. Segundo que não foi um livro que me empolgou muito. Comecei a ler porque era um romance de época, mas a escrita da autora não me agradou muito. Talvez seja a tradução, também.

Sem contar que em algumas cenas tudo acontece rápido demais, sem emoção, sem maiores detalhes. E mais... vem aquela velha sensação de “decepção” com os rumos da história e a certeza que eu escreveria diferente e melhor (sem me achar demais, rs).

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Os homens que não amavam as mulheres ♥

     A primeira vez que "ouvi" falar desse livro foi em uma comunidade do orkut. Creio que na época o livro tinha acabado de ser lançado no Brasil, pois várias pessoas comentavam que queriam ou que tinham lido. Diante de tantos comentários fiquei curiosa pra ler também, porém, como eu já imaginava isso ia demorar muito, rs. Foi só depois de algum tempo que descobri que esse tal livro que tanto falavam era o primeiro volume de uma trilogia, a Trilogia Millenium.

     Depois disso, li uma reportagem na revista Veja, onde falavam da série e sobre o livro que seria lançado sobre a mesma. A minha curiosidade em ler só aumentou, pois a crítica da revista foi consideravelmente boa (levando em consideração as críticas de filmes que fazem na Veja São Paulo... filme nenhum é bom o bastante pra eles). Pensei em ler pelo pc, mas esse é um dos livros que, apesar de querer muito ler, prefiro esperar e ler o livro. Surgiu a oportunidade de eu comprá-lo recentemente em uma promoção da Saraiva (eu acho, ou submarino, não lembro, rs), mas, porém, contudo, entretanto, todavia existia um problema: a capa do livro. Sim! Eu queria o livro da capa bonita, que era mais caro, não a capa feia da edição econômica. Sei que o contéudo é o mesmo e bla bla bla, mas ainda assim eu queria a capa bonita.

     No fim, entre ter a capa bonita e não ter nenhum, decidi ficar com a capa feia e comprei os dois primeiros livros da série. E depois dessa longa história, vamos, enfim, falar do livro.

     O que falar sobre ele? Acho que é por isso que fiquei nesse bla bla bla, porque na realidade não sei o que escrever sobre Os homens que não amavam as mulheres. É sério! Se alguém me perguntar hoje se a série é boa vou ter que responder que não sei. E daí devem se perguntar, "como assim não sabe? Vc lê o livro e não sabe se ele é bom?" Exatamante! Não sei como definir o que sinto ou senti lendo esse livro. Em alguns momentos penso em colocá-lo como um livro bom e em outras como mais ou menos. Vamos ao porque...

     O livro começa estranho. Começam falando de um senhor que recebe uma flor todos os anos, mas não sabe quem é o remetente. E esse fato o deixa irritado, intrigado e eu diria amedrontado. Depois desse senhor comunicar a outro senhor o recebimento dessa flor, o autor fala horas e horas (literalmente) sobre a tal flor, de onde veio, como chama e bla bla bla. Acaba o prólogo e ninguém entende nada. Mas tudo bem, a gente nunca entende nada do que escrevem no prólogo até ler o livro, não é mesmo?

     No primeiro capítulo somos aprensentados a Mikael Blomkvist e uma longa história sobre a vida dele se segue. Lá pela página 80, quando Henrik (o velho que recebeu a flor no prólogo) aparece, as coisas começam a fazer um pouco de sentido. Mas devo confessar que um sentido confuso. Henrik quer descobrir o que aconteceu com sua sobrinha que desapareceu há mais de 40 anos e pede a ajuda de Mikael para isso. Este, que está com sua carreira jornalistica arruinada, aceita ajudá-lo após saber que em um ano poderá dar a volta por cima em sua carreira com informações dadas por Henrik.

     Mikael começa então a saber como tudo aconteceu no dia em que Harriet desapareceu. E daí a história volta a ficar confusa e um pouco cansativa. A família de Henrik é enorme e eu acabava me perdendo em meio a tanta gente, tanta descrição do autor sobre a vida de cada membro da família. Às vezes eu precisava retornar algumas páginas pra conseguir me lembrar quem era mãe de quem, quem era primo de quem, quem era quem. E esse fato do autor sempre ter algo a contar sobre alguém ou algo, deixava as coisas cansativas.

     Mas continuei lendo, principalmente porque queria saber o que realmente tinha acontecido com Harriet. E esse é um fato do livro que não dá pra não ficar curioso. A forma como o autor montou o desaparecimento dela é íncrivel, você fica fazendo várias perguntas a si mesma sobre o que pode ter acontecido.

     Lisbeth. Ela é o outro motivo que me fez querer continuar lendo, quer dizer, ao menos quando ela e Mikael se encontram, que é quando o livro finalmente engata a marcha e fica melhor. Porém, é justamente com Lisbeth que acontece as cenas mais pesadas da história. Confesso que fiquei um pouco assustada e boqueiaberta com a forma como o autor escreveu e fez as coisas acontecerem com essa personagem. Mas, enfim...

     Então, respondendo porque não sei o que achar sobre o livro... Se me basear na história do desaparecimento de Harriet, vou dizer que gostei. Se me basear na enrolação e quantidade de personagens do autor, vou dizer que achei confuso e cansativo. Se me basear nas coisas que aconteceram com Lisbeth, nas relações entre alguns personagens, vou dizer que é encandaloso e um romance frio, sem graça. Me dei conta que achei mais coisas que não gostei do que coisas que gostei, rs. Mas pensando no todo, eu diria que vale a pena ler a história só pelo mistério que há nela.

     E quanto a continuação da série, eu pretendo ler, sim. Comecei, inclusive, mas não consegui passar da página 30, não por culpa do livro, mas por culpa minha mesmo... Só que esse é um assunto para o próximo post do blog.

domingo, 5 de setembro de 2010

Natal Mortal ♥

Dando continuidade a série mortal terminei de ler Natal Mortal essa semana e, finalmente, deixando a preguiça de lado resolvi vir aqui fazer a resenha (ou ao menos tentar escrever alguma coisa que preste sobre o livro).

O que falar de Natal? Não preciso falar do quanto eu gosto da série ou como Nora Roberts escreve bem. Já falei isso em outras resenhas da série. Então, vou direto falar o que achei do livro. Sinceramente? Natal foi o primeiro livro da série que não me empolgou muito. O caso era interessante, mas achei a solução do mesmo sem gracinha. E Eve me irritou com algumas de suas atitudes em relação a Nadine e Peabody (sim, estou me afetuando a Peabody e daí mexeu com ela, mexeu comigo, rs). 
Adorei Peabody e MacNab em Natal. Adorava sempre que eles apareciam. Estou na torcida pelo romance, rs. E senti falta de Eve entregando todos os seus presentes de natal. Espero que em Conspiração tenha ao menos uma citação sobre eles.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Vingança Mortal ♥

Demorei, mas finalmente criei vergonha e vim fazer a resenha do último livro que eu li. Série Mortal... Será que eu preciso falar se gostei? Acho que não, neh? Afinal, série mortal é série mortal e não tem como não gostar da história de Eve e Roarke.
Aliás, eu gostei muito de Vingança. Foi um livro que nos deu a chance de conhecer um pouco mais do passado sombrio de Roarke e também fez Eve ficar dividida entre o seu marido e a justiça. Em Vingança, Eve prova a Roarke o quanto ela o ama. O que mais gostei em Vingança? As brigas do casal, rs. Sim, eu gostei de ler eles brigando. Acho até que eles deveriam fazer isso mais vezes, porém, sem terminar sempre na cama. Uma discussão mais séria, uns dias sem se falar, não seria nada mal (sim, eu acho isso emocionante). 

Mas não foi só isso que gostei. Peabody, como sempre, estava com suas tiradas engraçadas na ponta da língua. Conhecemos MacNab e espero que ele apareça em outros casos. Summerset até que conseguiu ganhar um pouco da minha compaixão. Mavis apareceu apenas uma vez, mas, como sempre, deixou a sua presença marcada.

Ler Vingança pelo pc não foi tão ruim como eu esperava. Claro que com o livro é bem melhor, mas quem não tem cão, caça com gato, rs. E logo estarei aqui falando de Natal Mortal...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Samantha Sweet, executiva do lar ♥

Já faz alguns dias que li esse livro, mas só agora fui liberada para fazer a resenha. Era óbvio que eu não daria a Vaca o gostinho de saber qual livro ela iria ganhar. No meu aniversário ela me fez ficar curiosa por dias, era a minha hora da vingança, rs.

Por que escolhi Samantha Sweet? Não sei dizer ao certo, rs. Escolher presente é sempre uma tarefa difícil, ao menos pra mim. E eu queria presentea-la com algo que ela realmente gostasse. E se tem algo que ela jamais reclama de ganhar é livro. Sendo assim, a primeira parte do presente estava concluída. Eu daria um livro. E eis que surge a pior parte: qual livro? Fiquei mais de 2h indo de site em site olhando uma montanha de livros, mas nenhum parecia ser o ideal. A pessoa tem uma lista de desejados do skoob, mas só tem 9 livros. Eu queria mais opções, oras. E pro meu desespero, o livro que eu sabia que ela mais queria ler, estava indisponível nos dois sites que olhei (quase me matei quando lembrei que a Americanas ainda existe). 

No fim, fiquei em duvida entre dois livros. Drama ou chick lit? A pessoa ama um drama, mas o chick lit também a agrada. A escolha pesou quando lembrei que ela já havia lido outro livro da Sophie e disse maravilhas do mesmo. Comprei, então, Samantha Sweet, mesmo não estando 100% certa quanto a isso, rs. Era cruzar os dedos e esperar que ela gostasse. Eu, como boa amiga que sou (momento cara de pau), li o livro antes de enviar a ela, porque se fosse ruim, eu não mandaria (mentira). E depois de todo o bla bla, vamos a resenha, rs.
Samantha Sweet é uma jovem e dinâmica advogada corporativa, dividida entre contas e clientes, sem tempo para nada além da carreira. Relacionamentos? Só com seu blueberry, última geração. Ela está prestes a se tornar sócia da firma de advocacia onde trabalha. Isso se ela não tivesse cometido a maior mancada de sua trajetória profissional. Um erro tão absurdamente grave, que custará à empresa milhões de libras. Completamente baratinada pelo furo, ela surta. Pega o primeiro trem para fora da cidade e vai parar na entrevista de emprego mais equivocada de sua vida. Sua natureza competitiva logo é ativada e ela decide que será contratada, sem se preocupar com o cargo.

Assim, nossa heroína ganha um novo plano de carreira: como empregada doméstica de uma socialite deslumbrada. Sem nem ao menos saber como ligar o ferro de passar. Ou para que diabos serve metade dos aparelhos de uma cozinha
.

Logo no começo do livro, a autora dá uma pequena e divertida mostra de como Samantha é uma pessoa extremamente ocupada e o quanto seu trabalho é importante em sua vida. Quando descobre o erro que cometeu e se dá conta do que isso fará com sua carreira, ela simplesmente surta. E é aí que o livro fica ainda mais divertido.

Samantha vira empregada doméstica, sem sequer saber como fritar um ovo ou como lavar e passar roupa. As situações que ela passa logo que começa a trabalhar são hilárias. E diga-se de passagem que ela até que tem jogo de cintura pra conseguir se sair muito bem de todas elas, às vezes só perdendo algumas (ou muitas) libras. Em meio a confusão em que ela se enfiou, conhece Nate, o jardineiro da mansão, que acaba lhe oferecendo ajuda, não sem antes rir dela, claro.

Eu adorei o livro. É uma leitura agradável e divertida. Estava tão empolgada com as aventuras de Samantha que li o livro em dois dias. A todos que gostam de chick lit, é uma leitura que eu recomendo.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Anjos Rebeldes ♥

Finalmente terminei a continuação de Belezas Perigosas. Não me empolguei muito com o começo do livro, então acabei deixando de lado. Semana passada resolvi que queria terminá-lo e consegui. Assim como no primeiro livro, achei a história confusa em vários momentos. Mas acho que isso talvez se deva pela tradução. Alguns pontos soltos do livro anterior eu consegui desvendar, mas não tive meu desejo de romance entre Gemma e Kartik completamente realizado, rs.

Como na resenha anterior eu disse que falaria sobre a "amizade" de Gemma com Ana, Pippa e Felicity, aqui vou eu... Não sei se o que elas têm pode ser chamado de amizade. Elas têm seus momentos felizes, mas na maior parte das vezes é uma querendo ser melhor que a outra. São egoístas, invejosas e estão sempre jogando algo uma na cara da outra. Não consigo enxergar nisso algo que pode ser chamado de amizade. Talvez com os novos acontecimentos, as coisas acabem mudando e elas realmente se tornem amigas de verdade, sem falsidade.

Sim, o livro tem continuação, mas acho que ainda não foi lançado. Ficarei na espera, pois provavelmente vou querer ler a história de Gemma até o fim. Esse é aquele tipo de livro que não é tão bom, mas que se quer continuar lendo pra saber tudo que vai acontecer, rs.

Pobre não tem sorte ♥

Foi até engraçado o dia em que esse livro chegou. O pacote veio no nome da Leila Rego, a autora, e fiquei me perguntando porque ela estaria me mandando um livro autografado, rs. Só fiquei sabendo depois que era obra da Vaca, que tinha comprado pra mim da própria autora. Ela é doida, nem avisa. Como eu ia saber? rs

O que falar do livro? Não tenho nada contra a literatura nacional, sério mesmo. Mas o livro da Leila só me empolgou no fim. Explico: a personagem, Mariana, é completamente sem noção e extremamente fútil, vivendo alienada num mundo ao qual não pertence. Talvez tenha sido justamente esse tema que não tenha me chamado tanto a atenção, afinal, sou totalmente contra a forma de vida que ela levava.

Tirando a história, entra a quantidade de erros de português ao longo do livro. Aliás, estou cada vez mais surpresa com o descaso que as editoras têm demonstrado pelos livros que publicam. E isso é lamentável.

Fora os erros e a história, entra a escrita da Leila. Eu gostei. Ela escreve bem e creio que esteja no caminho certo. Porém, em alguns momentos eu senti que as cenas ficavam meio forçadas pela tentativa da autora de soar engraçada. No final tudo deu uma reviravolta e foi quando eu passei a gostar do livro, rs.

Fiquei sabendo que a história terá uma continuação. E provavelmente irei ler, desde que Mariana tenha realmente aprendido as lições que teve em Pobre não tem sorte.

domingo, 1 de agosto de 2010

Wake - Despertar ♥

Wake conta a história de Janie, uma garota de 17 anos que consegue entrar nos sonhos das pessoas. Ela não o faz porque quer, é algo que simplesmente não consegue parar. Esteja fazendo o que for, se alguém dormir ao redor e começar a sonhar, Janie é tragada para dentro desse sonho. E não consegue sair.
 
Vi esse livro no site da Submarino e fui atrás dele no skoob. Depois de ler algumas resenhas decidi que queria ler. Estava ansiosa pra isso. Então, poucos dias depois encontro uma promoção no mesmo site e acabei comprando. E, infelizmente, não gostei! Não que o livro seja ruim. O tema é inovador e interessante, mas a forma como o livro é escrita deixa a desejar. E muio!

A escrita da autora é sem emoção, sem detalhes, como se estivesse fazendo um breve resumo de uma história que lhe contaram. E diga-se de passagem, um resumo muito confuso. Há cenas em que eu simplesmente boiei, porque a autora pula de uma coisa pra outra do nada, deixando você se perguntando: como assim? E o que aconteceu aqui?

É uma leitura tão rápida que se juntar as horas que passei lendo o livro não deve dar mais que 5 horas. E engana-se quem acha que é uma leitura de fácil entendimento, ao menos para mim não foi. Até agora me pergunto como Cabel descobriu que Janie podia entrar nos sonhos das pessoas. Tudo bem que ele a viu nos sonhos dele, mas e daí? Ele poderia muito bem estar sonhando com ela. Isso não dá margem a ele intuir sobre o segredo dela logo de cara, como fez. E cabe ao leitor decifrar outros acontecimentos que não são completamente descritos no livro.

A linguagem usada pela autora também me surpreendeu. Quando resolve falar de como sua personagem está se sentindo diante de algum acontecimento, opta pelas simples palavras: "Janie se sentiu uma droga", "Janie se sentiu uma merda". Aliás, fiquei ainda mais surpresa com a quantidade de vezes que a palavra "merda" foi citada no livro.

Ele não respondeu. 
Ela entrou no carro. 
Ligou o motor. 
Saiu da vaga do estacionamento. 
Cabel ficou lá, olhando. 
Os braços cruzados sobre o peito. 
Seu rosto parecia preocupado.

A maior parte do livro é escrito dessa maneira. Me desculpe quem goste, mas na minha opinião, isso acaba com o livro, deixando-o superficial e sem graça. Eu gosto de detalhes, de cenas que são mais bem elaboradas. Cenas assim faz os personagens parecerem meros robôs, não consigo ver vida nisso.

Volto a repetir. A história tinha tudo para ser um verdadeiro sucesso, porém, a forma da autora desenvolvê-la, não me agradou. É um livro que mereciam ao menos 400 páginas bem escritas, não 200 resumidas e sem emoção.

Ainda não decidi se quero ler a continuação. Se o fizer, será pelo computador, porque não acho que vale a pena pagar pelos livros.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Sussurro ♥

 
Li esse livro por pura curiosidade. Li, certo dia, algumas pessoas falando sobre ele no twiter. Se não me engano, era sobre o lançamento do livro do Brasil ou algo assim. Procurei por ele no skoob e adicionei nos meus livros a ler. E como a maioria dos outros 187 livros que eu tenho nessa categoria, caiu no esquecimento (sim, metade dos livros que quero ler só me lembro quando vou no skoob).

Bem, outro dia a Vaca e a Monga estavam comentando sobre ele. E eu simplesmente boiei na conversa, porque sequer lembrava da existência do livro. Sim, tenho memória curta, como deu pra perceber (ao menos para alguns assuntos). E, desde então, Sussurro passou a ser assunto constante, no msn e em blogs que sempre visito. E a minha vontade de lê-lo ficou extremamente aguçada. Como é um livro lançado recentemente, as minhas chances de encontrar o e-book eram quase nulas, mas ainda assim fui atrás. E a minha surpresa foi enorme ao encontrá-lo, um e-book muito bom, na verdade.

Mal terminei de ler Portrait e comecei a devorá-lo. Queria muito conhecer Patch, aquele de quem tantas falavam e inclusive suspiravam. Achei num blog (Um livro no chá das cinco) uma comparação que me fez rir na ocasião, mas agora eu concordo plenamente. Se os vampiros te encantaram, os anjos te conquistarão. E, sem dúvida, fui completamente conquistada pelo anjo caído/anjo da guarda Patch Cipriano.

Não nego que no desenrolar do livro eu me peguei comparando o mesmo com Crepúsculo. Foi inevitável. São vampiros e anjos, espécies completamente diferentes, mas que no contexto acabou desenvolvendo as suas semelhanças. Tirando essas poucas cenas, o restante não tem nada a ver. Enquanto Crepúsculo apela para o lado romântico, Sussurro é envolto em mistérios. A cada página, há algo novo, um motivo que te leva a ler a página seguinte e outra e outra. E quando você acha que o mistério vai ser revelado, surge outro, não te deixando conseguir parar de ler. Foi duro ir dormir e deixar o livro pra trás. E, numa rara ocasião, acordei rápido e feliz as 7 horas da manhã, sabendo que quanto antes eu ficasse pronta para sair com minha mãe, mais tempo eu teria para ler até que realmente saíssemos.

Eu queria saber, queria desvendar todos os segredos de Patch e dos ataques malucos que Nora sofria. Uma voz lá dentro me dizia que Patch era mal, mas eu não queria acreditar. Não queria que ele fosse mal. Mas depois me dei conta, que assim como Nora, mesmo que ele fosse mal, eu conseguiria me apaixonar por ele. Tolo e idiota pensar assim, não? Não depois de ler Sussurro e conhecer Patch a fundo.

Terminei o livro com gostinho de quero mais e ficarei esperando ansiosamente pela continuação, Crescendo.

domingo, 25 de julho de 2010

Retrato do meu coração ♥

Já faz alguns dias que fiquei sabendo da existência desse livro. Meses, na verdade. Me lembro que na ocasião fiquei feliz com a perspectiva de ler uma continuação de A rosa do inverno, um livro que me agradou muitíssimo. Ah, e claro. Ri horrores com a vaca tentando me falar o nome do livro, rs. Bem, ela me mandou o livro, mas eu acabei não lendo. Sexta-feira, querendo ler um romance de época, aceitei a sugestão da vaca e comecei a ler Portrait.

Já na primeira cena, eu soube que o livro me prenderia e só me deixaria em paz quando eu o lesse até o fim. E foi exatamente isso que aconteceu. Ontem, mesmo quase dormindo na mesa do computador, aqui estava eu, lendo, sonolenta, trocando o nome Jerry por Jamie, mas nunca deixando de sorrir abobalhada a cada cena que Jerry aparecia. Não que ele fizesse piadas sempre que aparecia, mas eu não pude deixar de sorrir durante a leitura.

As melhores cenas são, sem dúvida, aquelas que Jerry conversa com o tio Edward. Não são muitas, mas quando acontecem são ótimas. Senti falta de mais cenas entre Pegeen e o sobrinho, porém não nego que uma das únicas que aconteceume arrancou risos. A vontade de reler A rosa do inverno foi imensa! Quem sabe eu o faça depois...

Mag. A melhor amiga de Jerry, aquela que era a única a não fazer as vontades do pequeno duque, quando ainda eram crianças. Ambos cresceram e Jerry acaba colocando a moça numa situação constrangedora ao serem pegos por Edward nas cavalariças. E eis que nesse ponto me senti ligeiramente desgostosa com o livro, pois tudo aconteceu rápido demais. A amizade virou amor num estalar de dedos e tudo ficou meio falso, pelo menos ao meu ver.

Esquecendo esse detalhe, dei continuidade a leitura. Jerry vai para o exército e Mag para Paris, onde estuda pintura e se transforna numa verdadeira artista. Eles se reencontram quando Jerry volta da Índia, onde servia, justamente por saber que Mag está noiva. Segue, então, uma verdadeira "batalha" de Jerry para conquistar o amor de sua adorada Mag. Ele, claro, usa de todo o seu poder de sedução para fazê-lo. Mas não seria assim tão fácil, ainda mais quando a senhorita Herbert acredita fielmente que seu amado está noivo da Estrela de Jaipur, fato que rende várias cenas divertidas.

É um livro de época com uma doce história de amor, que com certeza levarei na memória. Porém, sempre que me lembrar dela, serei obrigada a lembrar, também, que o final deixou a desejar. Tudo aconteceu rápido demais, deixando assuntos importantes inacabados ou acabados sem dar o devido valor. No meu ponto de vista, Cabot se perdeu completamente no fim, assim como aconteceu algumas vezes durante o livro (quanto a esse último, espero estar errada e tais erros serem devido a tradução da obra, uma vez que a mesma não foi lançada oficialmente no Brasil). 

Ok! A minha decepção pode ser fruto de minhas expectativas. Eu tento, juro que tento não ficar mais esperando muito dos livros, mas é mais forte que eu. Desde que comecei a ler, imaginei que o nome do livro, Retrato do meu coração, levando em consideração que Mag era pintora, era porque a mesma iria fazer um quadro que retratasse o que seu coração sentia. Que fosse Jeremy ou qualquer outra coisa que a lembrasse dele. Sendo assim, sorri quando o quadro de Jerry surgiu na exposição de Mag, mas as coisas que acontecem a seguir são decepcionantes. A autora não só joga no lixo uma das que poderiam ser a melhor cena do livro como também acaba com o encantamento que eu esperava sentir ao lê-la.

Se eu tivesse lido o livro ontem, esse entraria para o primeiro lugar da lista dos livros que eu mudaria o final. Afinal, um livro que tinha tudo para ser lindo e entrar para a minha lista de favoritos, assim como A rosa do inverno, acaba deixando a desejar por causa do final.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Cerimônia Mortal ♥

A primeira vez que ouvi falar da série Mortal foi através da Vaca. O primeiro livro que li da série Mortal foi um presente da Vaca. O segundo, o terceiro e o quarto, foram emprestados da Vaca. O quinto, Cerimônia Mortal, foi outro presente da Vaca. Ou seja, se eu leio e me vicio na série Mortal a culpa é TODA da Vaca, HUAHSUHAUSUAS.

Os livros dessa série são os únicos que eu não consigo ler pelo pc. Já tentei, mas não consegui. A série é muito boa, então, vale a pena ler o livro. Se é pelo pc, parece que perde parte do encanto. No dia do meu niver, ganhei de presente da Vaca 5 livros da série *-* Fiquei até emocionada com tantos livros na minha frente. Sem perder tempo, comecei logo a ler Cerimônia.

A curiosidade em ler Querido John e A última música acabaram me fazendo parar de lê-lo, mas hoje deicidi que não ia mais adiar. Queria saber quem era o assassino e quais as surpresas que Nora reservara para Eve Dallas, porque claro, ela não poderia terminar um caso tão facilmente, rs.

A cada livro da série que leio, me encanto mais com Roarke. Ele é, sem dúvida, um dos homens que mamãe ficaria satisfeita em ter como genro, rs. Eve é uma mulher de sorte! O amor que ele sente por ela é algo único. A adaptação de Eve ao casamento e ao fato de amá-lo rende ótimas cenas. E se eles já viviam na cama antes de casa, agora então...

O caso... De todos os casos até agora esse me pareceu ser o mais difícil para Eve lidar. Não apenas por se tratar do mundo sobrenatural, mas também por trazer a tona tudo o que viver quando era criança. Porém, a nossa tentente preferida conseguiu passar por tudo e fazer a justiça valer. Ah, claro, ela só não conseguiu escapar das garras de Mavis e Trina, saindo do salão com uma tatuagem no traseiro. Roarke adorou!!

Quero ler Viangança Mortal, mas tenho o grande problema de ter que lê-lo pelo pc. Se a minha curiosidade não for demais, eu tento esperar o livro baixar pra um preço pagável, rs.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A última música ♥

Comprei esse livro incentivada pela minha amiga vaca, que é uma Becky Bloom dos livros (na verdade, acho que ela quer me tornar uma compradora compulsiva como ela). Eu estou apaixonada em livros, se eu for seguir os conselhos dela, vou a falência mais rápido que o imaginado, rs.

Porém, não posso reclamar de ter comprado A última música. Era uma história que eu estava querendo muito ler (e ver). Demorei mais do que eu imaginei que demoraria para terminar de lê-lo, mas como viagei, não consegui me dedicar completamente a ele. Além de não ter encontrado no livro tudo aquilo que eu esperava. Ok, a cada livro que leio fica a sensação de que o problema sou eu, não o livro. Todo mundo gostou de Querido John, A última música, mas eu esperava muito mais. Definitivamente, vou parar de esperar demais das histórias que quero ler ou ver. Não estou dizendo que é ruim, porque não é. Eu gostei - só esperava mais.

Nicholas Sparks conseguiu transformar o clichê da garota de férias na cidade do pai que se apaixona pelo gato da cidade numa linda história de amor, não apenas de amor entre um homem e uma mulher, mas também do amor incondicional de pais e filhos. Sim, definitivamente, eu prefiri as histórias pais-filhos dos dois livros dele que eu li. Assim como aconteceu em Querido John, o único momento em que eu chorei (spoiler) foi quando o pai de Ronnie morre. Não consegui segurar as lágrimas.

E, claro, havia algo no livro que estava me tirando do sério. Em alguns momentos, tinha a impressão que Sparks se esquecia que o livro era narrado em 3º pessoa. Os vários mamãe e papai que ele soltou no decorrer do livro ficaram estranhos, como se ele estivesse escrevendo um livro para crianças.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Querido John ♥



Em minhas tantas andanças na internet atrás de filmes pra baixar, encontrei o cartaz de um que me chamou a atenção. Não sei dizer o que mais me chamou a atenção nele. Se foi o ator, de quem eu gosto muito, se foi o nome do filme ou se foi um conjunto de coisas. A única coisa que eu sei é que de imediato decidi que queria vê-lo. Mas pra minha decepção, ele ainda não estava disponível pra baixar. Alguns dias depois, conversando com a Lis, ela me mandou uma sinopse. Eu logo reconheci e disse que queria ver. Ela me disse que era um livro, não um filme. Foi então que eu descobri que havia o livro e ela que havia o filme, rs.
Queria tanto ver o filme que acabei comprando na primeira vez que vi alguém vendendo ele na rua. Ansiosa, assisti na mesma noite. E, por incrível que pareça, acabei me decepcionando com a história. Não é ruim, mas eu esperava MUITO mais. Então, talvez o problema não seja o filme, mas eu, que criei expectativas demais a cerca da história e não foi nada daquilo que imaginei. Sem contar que achei a atuação de alguns personagens meio artificial.
Apesar de tudo, ainda queria ler o livro. Os livros sempre são melhores que os filmes e eu esperava que isso também acontecesse com Querido John. Pra minha felicidade, ganhei o livro de presente da Iarla e logo comecei a devorá-lo. Li quase tudo enquanto viajava pra São José do Rio Preto no último dia 25. Pelo livro, tive o mesmo sentimento do filme: esperava mais. É, sem dúvida, melhor que o filme, mas eu ainda esperava mais.
Apesar de ser uma história de romance, o que mais me chamou atenção foi o relacionamento de John com o pai (No filme eu chorei quando o pai dele morre). Quanto a Savannah... Bem, achei que o amor deles aconteceu muito rápido. Foram meras duas semanas que eles passaram juntos para logo estarem fazendo juras de amor eterno e ela esperá-lo por tanto tempo. Paixão eu concordo que nasça tão rápido. Mas o amor não. E, no final, quando John aceita tão pacificamente visitar o marido da mulher que ele ama foi o O. Apesar das lindas palavras de Nicholas Sparks, Querido John está longe de ser a mais linda história de amor já escrita, como li algumas pessoas descrevendo o livro.

Penelope ♥


Certa vez, vi o trailer do filme Penelope e de imediato coloquei na cabeça que queria vê-lo. Não sosseguei até encontrá-lo pra baixar. É uma história fantasiosa demais, mas eu gostei. E depois descobri que existia o livro. Como os livros são sempre melhores que os filmes, coloquei Penelope na minha lista de livros a ler.
Esses dias, querendo ler algo diferente do que eu vinha lendo e também uma leitura mais leve, ele foi o escolhido. A medida que as páginas do livro iam passando eu só conseguia me fazer uma pergunta: o livro foi baseado no filme ou o filme foi baseado no filme? Pela primeira vez, eu encontrei um filme e um livro que são tão idênticos. Até mesmo algumas falas do livro eu me lembro de ter ouvido no filme. Sempre que eu estava lendo, me pegava lembrando daquela cena em questão do filme.
Apesar de não ser uma história com um vocabulário ou um conteúdo rico, foi uma leitura prazerosa.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Belezas Perigosas ♥

Comecei a ler Belezas Perigosas porque queria ler um romance de época. Estava com saudade de ler uma história assim. Os bailes, os costumes, os flertes e tudo aquilo que faz com que os romances históricos sejam um dos meus estilos literários favoritos. Atrás de um livro, me deparei com a capa de Belezas no skoob. Como sempre, primeiro julguei o livro pela capa. E só depois me interessei em ler a sinopse. E quando o fiz, decidi que seria realmente ele o escolhido.

A história é narrada por Gemma, uma garota que acaba de completar 16 anos e "inferniza" a vida de sua mãe para se mudar da Índia para Londres, cidade que julga ser maravilhosa e o lugar ideal para se viver. Sua vida vira de cabeça para baixo logo nas primeiras páginas, quando sua mãe é morta. E o pior: Gemma viu a mãe ser morta antes de acontecer. E eis um dos pontos principais do livro.

Após a morte da mãe, Gemma é mandada para Londres, para um colégio interno, onde conhece 3 garotas que aos poucos vão se tornando suas "amigas" (a razão para amigas estar entre aspas será explicado na resenha do livro Anjos Rebeldes, continuação deste). Os poderes de Gemma vão sendo descobertos aos poucos e os mistérios do livro também vão sendo revelados gradualmente. A história é diferente daquilo que eu esperava e a achei estranha na maior parte do tempo em que estava lendo. Ainda tenho um monte de pontos soltos sobre o livro e espero que lendo Anjos Rebeldes eu consiga entender tudo.

Continuei a ler Belezas Perigosas porque fiquei curiosa sobre o que são os reinos e porque esperava um romance entre Kartik e Gemma. Como não consegui satisfazer nenhuma das duas coisas, resolvi ler Anjos Rebeldes, a continuação, com a esperança que minhas vontades sejam atentidas, rs.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A Hospedeira ♥


Depois de ler a saga Crepúsculo, quem não ficou interessado em ler o novo livro de Stephenie Meyer? Eu, particularmente, fiquei. Nem mesmo sabia sobre o que se tratava quando decidi que queria lê-lo. Só sabia que algum dia iria ler. E, como sempre, esse um dia demorou bastante. E teria demorado mais se a May não tivesse indicado ele como meu desafio “obrigatório” e se eu não tivesse ganhado ele de presente de aniversário da minha irmã.
Li alguns comentários sobre A Hospedeira antes de ler. Como sempre, teve aqueles que gostaram, aqueles que esperavam mais e aqueles que odiaram.
Eu? Bem, eu gostei bastante. Estranhei um pouco no começo. Não estava entendendo muita coisa, mas depois tudo foi se encaixando e eu comecei a me envolver com o livro, principalmente com Peg.
A Hospedeira fala sobre a extinção da vida humana. Os humanos estão sendo substituídos por almas. É tratado como se fosse uma invasão alienígena, que toma para si os corpos humanos. Usam seus corpos para se hospedarem e passam a tomar conta do mesmo. São almas. Almas que são inseridas nos corpos hospedeiros. O planeta Terra está quase que completamente tomado pelos “alienígenas”. Mas ainda há aqueles poucos que resistem. Melanie é uma delas, mas acaba caindo nas mãos dos Buscadores.
A alma colocada em seu corpo é Peregrina. Porém, ao contrário do que deveria acontecer, Melanie não desaparece. Ela envia a Peregrina pensamentos, sentimentos e chega até mesmo a comandar os movimentos de seu corpo. No começo, Peregrina odeia isso. Se sente uma alma fraca por não conseguir controlar sua nova hospedeira. Porém, tudo muda quando Melanie deixa Peregrina saber, através de seus sonhos e pensamentos, sobre a existência de seu irmão Jamie e de seu grande amor Jared. O amor que Melanie sente por eles acaba passando para Peregrina e ela resolve procurá-los.
E foi nesse momento do livro que eu passei a gostar, sem ter mais chances de conseguir parar de ler. Tenho um motivo muito grande pra ter me envolvido tanto com a história, mesmo que ela não tenha sido como eu imaginei (um motivo que talvez eu conte em outra ocasião).
Como acontece em todos os livros, eu quis muito ler o final dele enquanto ainda estava lá no meio. Mas me segurei, por mais que eu quisesse saber o que iria acontecer. Eu sabia que se lesse e fosse algo que eu não gostasse, eu iria perder completamente a vontade de continuar lendo. Porém, eu não consegui conter a minha mania de ler páginas soltas, saber o que estará acontecendo na página 350 enquanto eu ainda estava na 120. Fiz isso e, então, quis matar Meyer. E me matar junto. Eu não gostei do que li de forma alguma. Na parte da história que eu estava, não tinha nenhuma lógica aquilo acontecer. E eu passei a, imediatamente, odiar o futuro do livro.
Apesar disso, não foi suficiente pra me fazer parar de ler. Continuei. Mas sempre lembrando do que iria acontecer (me lembrarei de não fazer isso com outros livros. Nada de ler final ou o meio do mesmo). A medida que as páginas iam passando, eu voltei a me envolver na história e algo inacreditável aconteceu: passei a torcer pra chegar logo nas partes que eu já tinha lido. Eu queria MUITO ler, queria MUITO que aquelas cenas que eu tanto odiei acontecessem.
Meus sentimentos sobre alguns personagem foram conflitantes no decorrer de todo o livro. Eu não gostava de Ian. Não queria nem saber dele. E no fim, ele e Peg eram os únicos que me prendiam tanto a atenção. Se eu lia o nome de algum deles na página, eu logo me empolgava. De Melanie eu tive pena no começo. Ter seu corpo, suas vontades, seus sentimentos tomados daquela forma não deve ser muito agradável. Principalmente quando você podia ver, ouvir e sentir tudo que acontecia ao seu redor, mas nada podia fazer. Porém, Peg me conquistou mais que ela. Eu gostava mais de Peg guiando o corpo de Melanie.
Melanie passou a me irritar quando só aparecia por causa de Jared. Peg demonstrou amar mais o irmão de Melanie que ela mesma. A única coisa que parecia importar a ela era Jared. Não queria que Peg amasse Jared. Não queria que Jared tocasse em Peg. Só Jared, Jared, Jared. E isso me irritou profundamente.
E quis matar Jared inúmeras vezes por magoar tanto Peg, mas também senti a dor dele em várias cenas por ter o corpo de Melanie tão perto, mas ao mesmo tempo ter a sua Melanie tão longe.
Jeb, Jamie e Doc. Como não gostar deles? Jeb sempre tão misterioso, mas tão amável. Jamie, um dos únicos que gostaram de Peg ao invés de apenas culpá-la e odiá-la por ser uma alma. Doc, o médico que Peg julgou ser um torturador, mas que não passava de um homem com um grande coração.
Enquanto lia, me perguntei como Meyer iria fazer no final. Tive receio do final a partir do momento que me encantei por Ian. Não queria me decepcionar. E não me decepcionei.
Não posso comparar esse livro com a saga Crepúsculo, porque a meu ver uma história não tem nada a ver uma com a outra. Só não posso discordar que Meyer gosta de amor entre humanos e “outras espécies”. E eu gosto desse estilo dela. Faz a gente parar para pensar sobre o amor, pesar o que faríamos no lugar de um ou de outro. O que o nosso amor seria capaz de fazer por aquele ou “aquilo” que amamos.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Entre o Céu e a Terra ♥


Assim que terminei Dançando no Ar 'corri' para começar a ler o 2º livro da Trilogia da Magia: Entre o Céu e a Terra. Além de ter gostado muito do primeiro livro e querer ler mais das bruxinhas da Ilha das Três Irmãs, queria ler principalmente porque a história era focada na minha personagem favorita: Ripley.

E não me decepcionei com o livro. Adorei o Mac *_*. Foi um personagem que me cativou desde que apareceu pela primeira vez na história. (Apesar de ter ficado com um pé atrás quanto aos encontros que ele tinha com Mia, rs) Mac é um personagem um tanto curioso. É um homem inteligente que estuda fenômenos sobrenaturais, por assim dizer. Quando o assunto é os seus estudos, ele comanda tudo muito bem, mas em outros momentos é um verdadeiro desastre. Nunca sabe onde guardou os óculos ou o lápis para anotações, mesmo que tais objetos estejam no bolso de sua calça.

Não nego que ficava sempre mais motivada a ler quando se tratava de cenas de Mac e Ripley. Formavam uma dupla e tanto. Só mesmo Mac para aguentar o temperamento explosivo e muitas vezes as grosserias de Rip (nesses momentos queria estrangular Rip por ser tão idiota, mas logo percebia que não faria isso, porque no fundo a entendia). E só Rip pra conseguir enxergar o homem incrível que havia por trás daquele professor "aloprado".

Além de Mac e Rip, gostei de ler um pouco mais sobre o casal Nell e Zack. Nell, sem dúvida, evoluiu muito do primeiro livro pra esse. E falando sobre Nell, como não ficar com fome ao ler esse livro se quase sempre que a personagem aparece, ela está na cozinha fazendo uma deliciosa torta, sopa ou doce?

E que venha o último livro, pois também estou curiosa sobre a história de Mia Devlin e Sam Logan.