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sábado, 1 de maio de 2010

Supernatural ♥



Não. Não estou aqui para falar sobre homens. Quer dizer, vou falar sobre um, mas o motivo do post não é exclusivamente ele, e sim a série Supernatural. Esse será o assunto de hoje do blog por dois motivos:

1º - Estou completamente viciada na série;
2º - Terminei de ver a 1º temporada, então, completei 1/5 da minha ‘meta’ de ver as 5 temporadas, rs.

Creio que todo mundo já deve ter ao menos ouvido falar sobre a série. Mas não são todos que assistem. O principal motivo é que a série é de terror. Supernatural conta a história de dois irmãos, Dean e Sam, que viajam por aí investigando eventos sobrenaturais que envolvem desde fantasmas a vampiros. Não nego que há alguns episódios que são de “arrepiar”, cenas que você é surpreendido por um fantasma ou demônio que aparece do nada, uma morte horrenda ou simplesmente a feição de um dos demônios. Realmente, quem é medroso, deve passar longe.

Mas digo logo que estarão perdendo uma série muito boa. E acredite, apesar da série ser de terror eu dou boas risadas. Tem alguns episódios que eu passo praticamente o tempo todo com um sorriso nos lábios. E isso tem um motivo: Dean. Não, não é só porque ele é lindo e gostoso. Ok! Por isso também fico sorrindo à toa, mas o principal motivo são as coisas que ele fala ou faz. Ele é simplesmente demais!! Em todos os episódios ele mantém o seu senso de humor, que na maioria das vezes vem em forma de sarcasmo, o que eu adoro mais ainda. As implicâncias dele caem, obviamente, quase todas sobre Sam, seu irmão. E, na minha opinião, é na relação dos dois que fica toda a graça da série.

Porém, deixando Sammy de lado, falarei agora de Dean, que é o meu personagem preferido.

Dean Winchester -> É o filho mais velho de John e Mary. Quando a mãe morreu, tinha apenas quatro anos. Desde então passou a ser o responsável pela casa e pelo irmão, já que seu pai saía para caçadas. Dean não teve uma infância normal, pois sabia de tudo que o pai fazia. Com isso, amadureceu muito rápido, deixando de lado a sua própria vida em prol do irmão e dos desejos do pai. Sofre um baque com a morte do pai, mas como sempre faz, não demonstra seu sofrimento, pelo menos não para o irmão. Para camuflar sua dor, se utiliza de piadas e ironias, mas o sofrimento jamais sai de seus olhos. Agora, ele tem duas grandes paixões: seu irmão e seu carro.

O pai lhe deu o carro de presente e esse passou a ser o bem mais precioso que Dean possui. Se tem uma coisa que o deixa muito furioso é que alguém estrague o carro dele. Ele se irrita mais quando arranham seu carro do que quando batem nele próprio. E esse amor que ele tem no carro rende boas risadas. No último episódio da 1º temporada, eles sofrem um acidente na estrada e o carro fica completamente destruído. Mesmo assim, Dean não desiste dele. Se entrega ao conserto do carro como uma forma de escapar do sofrimento pela morte do pai. E é no carro, que ele ama tanto, que em um episódio ele descarrega toda a sua dor. Ver toda aquela dor nos olhos dele dava vontade de pegá-lo no colo para fazer carinho *-*

Ainda estou no 4º episódio da 2º temporada e sei que tem muitas coisas pela frente. Coisas as quais eu estou muitíssimo curiosa pra ver, como (spoiler) a ida do Dean pro inferno e qual o segredo envolve Sam e seus poderes especiais. E, sim, andei lendo um monte de spoiler que me fez querer ver logo todas as temporadas, porque ao que tudo indica vai ficando cada vez melhor *-*


segunda-feira, 12 de abril de 2010

Vícios ♥

"É chocante perceber quantos tipos de vícios existem. Seria muito fácil se fossem apenas drogas, bebidas e cigarros. Eu acho que a parte mais difícil de querer largar o vício é realmente querer largá-lo. Digo isso, porque a gente se vicia por um motivo, certo? Às vezes (muitas vezes), as coisas começam como uma parte normal de sua vida até que uma hora cruza a linha e se torna obsessiva, compulsiva, fora de controle. É o barato que nós procuramos, o barato que faz todo o resto sumir. O lance sobre o vício é que ele nunca termina bem porque, com o tempo, o que quer que deixava a gente no barato para de fazer nos sentirmos bem e começa a machucar. Ainda assim, dizem que você não larga o vício até chegar no fundo do poço. Mas como saber que você tá lá? Porque não importa o quanto algo nos machuca... Às vezes, se livrar dela.. Dói mais ainda".

Vícios... Quem não os tem? Eu, confesso, tenho vários. Não sou nenhuma viciada em drogas, álcool ou cigarro. Pelo menos desses vícios eu estou a salvo. Mas, infelizmente, não são apenas esses vícios que fazem mal a saúde. Não que os meus vícios estejam acabando com a minha saúde ou algo do tipo. Mas alguns dos meus vícios estão sendo o escape para os meus problemas. Me afundo nos meus vícios afim de esquecer o meu dia-a-dia. E isso é realmente gratificante, na maioria das vezes. Esse texto se encaixa perfeitamente no meu momento atual.

Estou viciada... Meus vícios variam. Não sei dizer por qual motivo, mas tenho minhas fases de estar viciada.

Sou tão viciada em computador que já cheguei a chorar por ficar longe do meu por muitos dias. Parece loucura, mas eu fico um pouco perdida sem meu computador. Sei que não é algo saudável, porém, não faço nenhum esforço para me ver longe dele.


Sou viciada em séries. Sou viciada em filmes. Baixo séries sem sequer ter visto nenhum espisódio da mesma, mas jurando para mim mesma que estou baixando porque algum dia eu irei ver. Será? Com filmes acontece a mesma coisa. Tenho mais de 200 filmes e não vi nem metade deles. Mas isso não me impediu de continuar baixando. Baixava qualquer filme que achava o nome interessante ou a sinopse ou porque tinha algum ator que eu gostava. Talvez algum dia eu os veja, talvez não. Mas desses meus dois vícios eu fui obrigatoriamente afastada. Talvez seja um ponto positivo que minha net não seja tão rápida. Por causa desses vícios, não chegarei ao fundo do poço. Pelo menos não por enquanto.

Ler. Nunca me incentivaram muito a ler quando eu era criança, mas aos poucos eu fui conhecendo esse mundo e me arriscava a ler alguns livros no colégio. Quando cresci, conheci pessoas que gostavam de ler e que fizeram passar a ser viciada em leitura. Ler, nesse momento, é o meu escape. Quando eu estou lendo, deixo pra trás todos os meus problemas e me concentro apenas nos personagens, passando a viver a vida deles, os sonhos deles, os dramas deles. É acalentador em alguns momentos sentir sua mente parar de pensar em seus próprios problemas para ler sobre a vida de outras "pessoas".

Imaginar. Imaginar como seria se eu fosse assim, ou se fosse daquele jeito. Melhor dizendo, criar personagens que eu gostaria de ser. Eu fazia muito isso, mas tinha diminuído com tal vício. Porém, ultimamente anda impossivel controlar meus pensamentos em relação a isso. Às vezes tenho medo desse vício e creio que ele seja o mais provável a me lançar no fundo do poço. Imaginar ser quem você não é, pode ser gratificante na maioria das vezes, mas quando se volta a realidade não se vê mais tanta graça em sua vida que já não possuía muita graça.


Mas como nos livrar de um vício?

"Porque não importa o quanto algo nos machuca... Às vezes, se livrar dela.. Dói mais ainda".