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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Os homens que não amavam as mulheres ♥

     A primeira vez que "ouvi" falar desse livro foi em uma comunidade do orkut. Creio que na época o livro tinha acabado de ser lançado no Brasil, pois várias pessoas comentavam que queriam ou que tinham lido. Diante de tantos comentários fiquei curiosa pra ler também, porém, como eu já imaginava isso ia demorar muito, rs. Foi só depois de algum tempo que descobri que esse tal livro que tanto falavam era o primeiro volume de uma trilogia, a Trilogia Millenium.

     Depois disso, li uma reportagem na revista Veja, onde falavam da série e sobre o livro que seria lançado sobre a mesma. A minha curiosidade em ler só aumentou, pois a crítica da revista foi consideravelmente boa (levando em consideração as críticas de filmes que fazem na Veja São Paulo... filme nenhum é bom o bastante pra eles). Pensei em ler pelo pc, mas esse é um dos livros que, apesar de querer muito ler, prefiro esperar e ler o livro. Surgiu a oportunidade de eu comprá-lo recentemente em uma promoção da Saraiva (eu acho, ou submarino, não lembro, rs), mas, porém, contudo, entretanto, todavia existia um problema: a capa do livro. Sim! Eu queria o livro da capa bonita, que era mais caro, não a capa feia da edição econômica. Sei que o contéudo é o mesmo e bla bla bla, mas ainda assim eu queria a capa bonita.

     No fim, entre ter a capa bonita e não ter nenhum, decidi ficar com a capa feia e comprei os dois primeiros livros da série. E depois dessa longa história, vamos, enfim, falar do livro.

     O que falar sobre ele? Acho que é por isso que fiquei nesse bla bla bla, porque na realidade não sei o que escrever sobre Os homens que não amavam as mulheres. É sério! Se alguém me perguntar hoje se a série é boa vou ter que responder que não sei. E daí devem se perguntar, "como assim não sabe? Vc lê o livro e não sabe se ele é bom?" Exatamante! Não sei como definir o que sinto ou senti lendo esse livro. Em alguns momentos penso em colocá-lo como um livro bom e em outras como mais ou menos. Vamos ao porque...

     O livro começa estranho. Começam falando de um senhor que recebe uma flor todos os anos, mas não sabe quem é o remetente. E esse fato o deixa irritado, intrigado e eu diria amedrontado. Depois desse senhor comunicar a outro senhor o recebimento dessa flor, o autor fala horas e horas (literalmente) sobre a tal flor, de onde veio, como chama e bla bla bla. Acaba o prólogo e ninguém entende nada. Mas tudo bem, a gente nunca entende nada do que escrevem no prólogo até ler o livro, não é mesmo?

     No primeiro capítulo somos aprensentados a Mikael Blomkvist e uma longa história sobre a vida dele se segue. Lá pela página 80, quando Henrik (o velho que recebeu a flor no prólogo) aparece, as coisas começam a fazer um pouco de sentido. Mas devo confessar que um sentido confuso. Henrik quer descobrir o que aconteceu com sua sobrinha que desapareceu há mais de 40 anos e pede a ajuda de Mikael para isso. Este, que está com sua carreira jornalistica arruinada, aceita ajudá-lo após saber que em um ano poderá dar a volta por cima em sua carreira com informações dadas por Henrik.

     Mikael começa então a saber como tudo aconteceu no dia em que Harriet desapareceu. E daí a história volta a ficar confusa e um pouco cansativa. A família de Henrik é enorme e eu acabava me perdendo em meio a tanta gente, tanta descrição do autor sobre a vida de cada membro da família. Às vezes eu precisava retornar algumas páginas pra conseguir me lembrar quem era mãe de quem, quem era primo de quem, quem era quem. E esse fato do autor sempre ter algo a contar sobre alguém ou algo, deixava as coisas cansativas.

     Mas continuei lendo, principalmente porque queria saber o que realmente tinha acontecido com Harriet. E esse é um fato do livro que não dá pra não ficar curioso. A forma como o autor montou o desaparecimento dela é íncrivel, você fica fazendo várias perguntas a si mesma sobre o que pode ter acontecido.

     Lisbeth. Ela é o outro motivo que me fez querer continuar lendo, quer dizer, ao menos quando ela e Mikael se encontram, que é quando o livro finalmente engata a marcha e fica melhor. Porém, é justamente com Lisbeth que acontece as cenas mais pesadas da história. Confesso que fiquei um pouco assustada e boqueiaberta com a forma como o autor escreveu e fez as coisas acontecerem com essa personagem. Mas, enfim...

     Então, respondendo porque não sei o que achar sobre o livro... Se me basear na história do desaparecimento de Harriet, vou dizer que gostei. Se me basear na enrolação e quantidade de personagens do autor, vou dizer que achei confuso e cansativo. Se me basear nas coisas que aconteceram com Lisbeth, nas relações entre alguns personagens, vou dizer que é encandaloso e um romance frio, sem graça. Me dei conta que achei mais coisas que não gostei do que coisas que gostei, rs. Mas pensando no todo, eu diria que vale a pena ler a história só pelo mistério que há nela.

     E quanto a continuação da série, eu pretendo ler, sim. Comecei, inclusive, mas não consegui passar da página 30, não por culpa do livro, mas por culpa minha mesmo... Só que esse é um assunto para o próximo post do blog.

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