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sexta-feira, 30 de julho de 2010

11 – Por que fizeram isso com o livro? ♥

Logo que eu li o caderninho de hoje, pensei: "Ih, ferrou!". Meu primeiro pensamento foi esse porque ao dar uma pensada rápida em todos os livros que eu li, lembrei apenas de Querido John e A última música. O primeiro, bem, não posso falar mal do filme, já que esperava mais tanto dele como do livro. Quanto ao último, não posso reclamar do filme, porque eu gostei bastante (tirando a Miley como protagonista). E, então, recorri ao skoob. Passei o olho livro por livro e quando eu menos esperava um livro "saltou" a minha frente.
 Sim, eu tenho a memória realmente curta. Nem me lembrava de Twilight antes de ver os livros na lista do skoob, rs. Mas foi bater o olho e eu soube. Sim, Crepúsculo é o filme que encaixa completamente em "tem cada adaptação pro cinema que nem Jesus salva!". Amei o livro, fiquei horas e horas na frente no computador lendo, sem conseguir parar. Depois, fiquei na expectativa de ver o filme. E acabei demorando quase um ano para fazê-lo. Isso mesmo! Fui assistir Crepúsculo quase 8 meses depois dele ter sido lançado.

Todos que eu conhecia que já tinham lido o livro me disseram que o filme era uma decepção. Ou que esperavam mais. Foram raros os que gostaram. E eu fiquei com um enorme receio de ver e me decepcionar. Mas depois de muita insistência de uma amiga, que estava programando da gente ver Lua Nova numa turminha no cinema, eu acabei me rendendo e assisti. Aconteceu aquilo que eu tanto temia: decepcionante. O filme é sem graça, artificial, a atuação dos atores deixa a desejar. Então, ele é o meu escolhido.

E volto a dizer, Crepúsculo deveria ser regravado. Em Lua Nova e Eclipse todos provaram que são capazes de fazer melhor, então, porque não melhorar a imagem do melhor livro da saga?

terça-feira, 20 de julho de 2010

1 – Esse me marcou ♥

Esse desafio vai ser mais difícil do que eu imaginava oO

Não li muitos livros, mas dentre os poucos, "conheci" personagens que me encantaram logo de cara ou alguns que passei a gostar a medida que ia lendo. Como não gostar de Willa em O Testamento? Não se encantar pelo frio e arrogante Sir Ian Moore ou não torcer pela  felicidade de Lucia em Muito mais que uma Princesa? Como esquecer a determinação e a coragem de Eve Dallas, a tenente que até eu queria ser algum dia? E, claro, impossível esquecer de Roarke. E o charme de Lord Edward e as tentativas frustradas de Pegeen em mantê-lo longe de seu coração em A Rosa do Inverno?

Mesmo sendo poucos os livros que li, são tantos personagens que chego me sentir perdida. Mas é necessário escolher apenas um. Não sei se estarei sendo justa ao fazer essa escolha, porém, foi um livro que li recentemente e até hoje fico com ela na cabeça. Ok, na verdade, fico com a minha história na cabeça, mas inevitavelmente, lembro de Peregrina, personagem do livro A hospedeira, de Stephanie Meyer, que se parece muito com uma das minhas inúmeras personagens imaginárias.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A Hospedeira ♥


Depois de ler a saga Crepúsculo, quem não ficou interessado em ler o novo livro de Stephenie Meyer? Eu, particularmente, fiquei. Nem mesmo sabia sobre o que se tratava quando decidi que queria lê-lo. Só sabia que algum dia iria ler. E, como sempre, esse um dia demorou bastante. E teria demorado mais se a May não tivesse indicado ele como meu desafio “obrigatório” e se eu não tivesse ganhado ele de presente de aniversário da minha irmã.
Li alguns comentários sobre A Hospedeira antes de ler. Como sempre, teve aqueles que gostaram, aqueles que esperavam mais e aqueles que odiaram.
Eu? Bem, eu gostei bastante. Estranhei um pouco no começo. Não estava entendendo muita coisa, mas depois tudo foi se encaixando e eu comecei a me envolver com o livro, principalmente com Peg.
A Hospedeira fala sobre a extinção da vida humana. Os humanos estão sendo substituídos por almas. É tratado como se fosse uma invasão alienígena, que toma para si os corpos humanos. Usam seus corpos para se hospedarem e passam a tomar conta do mesmo. São almas. Almas que são inseridas nos corpos hospedeiros. O planeta Terra está quase que completamente tomado pelos “alienígenas”. Mas ainda há aqueles poucos que resistem. Melanie é uma delas, mas acaba caindo nas mãos dos Buscadores.
A alma colocada em seu corpo é Peregrina. Porém, ao contrário do que deveria acontecer, Melanie não desaparece. Ela envia a Peregrina pensamentos, sentimentos e chega até mesmo a comandar os movimentos de seu corpo. No começo, Peregrina odeia isso. Se sente uma alma fraca por não conseguir controlar sua nova hospedeira. Porém, tudo muda quando Melanie deixa Peregrina saber, através de seus sonhos e pensamentos, sobre a existência de seu irmão Jamie e de seu grande amor Jared. O amor que Melanie sente por eles acaba passando para Peregrina e ela resolve procurá-los.
E foi nesse momento do livro que eu passei a gostar, sem ter mais chances de conseguir parar de ler. Tenho um motivo muito grande pra ter me envolvido tanto com a história, mesmo que ela não tenha sido como eu imaginei (um motivo que talvez eu conte em outra ocasião).
Como acontece em todos os livros, eu quis muito ler o final dele enquanto ainda estava lá no meio. Mas me segurei, por mais que eu quisesse saber o que iria acontecer. Eu sabia que se lesse e fosse algo que eu não gostasse, eu iria perder completamente a vontade de continuar lendo. Porém, eu não consegui conter a minha mania de ler páginas soltas, saber o que estará acontecendo na página 350 enquanto eu ainda estava na 120. Fiz isso e, então, quis matar Meyer. E me matar junto. Eu não gostei do que li de forma alguma. Na parte da história que eu estava, não tinha nenhuma lógica aquilo acontecer. E eu passei a, imediatamente, odiar o futuro do livro.
Apesar disso, não foi suficiente pra me fazer parar de ler. Continuei. Mas sempre lembrando do que iria acontecer (me lembrarei de não fazer isso com outros livros. Nada de ler final ou o meio do mesmo). A medida que as páginas iam passando, eu voltei a me envolver na história e algo inacreditável aconteceu: passei a torcer pra chegar logo nas partes que eu já tinha lido. Eu queria MUITO ler, queria MUITO que aquelas cenas que eu tanto odiei acontecessem.
Meus sentimentos sobre alguns personagem foram conflitantes no decorrer de todo o livro. Eu não gostava de Ian. Não queria nem saber dele. E no fim, ele e Peg eram os únicos que me prendiam tanto a atenção. Se eu lia o nome de algum deles na página, eu logo me empolgava. De Melanie eu tive pena no começo. Ter seu corpo, suas vontades, seus sentimentos tomados daquela forma não deve ser muito agradável. Principalmente quando você podia ver, ouvir e sentir tudo que acontecia ao seu redor, mas nada podia fazer. Porém, Peg me conquistou mais que ela. Eu gostava mais de Peg guiando o corpo de Melanie.
Melanie passou a me irritar quando só aparecia por causa de Jared. Peg demonstrou amar mais o irmão de Melanie que ela mesma. A única coisa que parecia importar a ela era Jared. Não queria que Peg amasse Jared. Não queria que Jared tocasse em Peg. Só Jared, Jared, Jared. E isso me irritou profundamente.
E quis matar Jared inúmeras vezes por magoar tanto Peg, mas também senti a dor dele em várias cenas por ter o corpo de Melanie tão perto, mas ao mesmo tempo ter a sua Melanie tão longe.
Jeb, Jamie e Doc. Como não gostar deles? Jeb sempre tão misterioso, mas tão amável. Jamie, um dos únicos que gostaram de Peg ao invés de apenas culpá-la e odiá-la por ser uma alma. Doc, o médico que Peg julgou ser um torturador, mas que não passava de um homem com um grande coração.
Enquanto lia, me perguntei como Meyer iria fazer no final. Tive receio do final a partir do momento que me encantei por Ian. Não queria me decepcionar. E não me decepcionei.
Não posso comparar esse livro com a saga Crepúsculo, porque a meu ver uma história não tem nada a ver uma com a outra. Só não posso discordar que Meyer gosta de amor entre humanos e “outras espécies”. E eu gosto desse estilo dela. Faz a gente parar para pensar sobre o amor, pesar o que faríamos no lugar de um ou de outro. O que o nosso amor seria capaz de fazer por aquele ou “aquilo” que amamos.