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quarta-feira, 6 de junho de 2012

♥ As Irmãs Keys

         Faz tanto tempo que não faço a resenha de um livro, que tenho a ligeira impressão que perdi a prática. Assim como perdi a prática de escrever sobre qualquer determinado assunto... Estou há mais de uma hora pensando como ou por onde começar, mas nada sai como eu esperava. E isso é estranho. Quando terminei de ler o livro, um monte de coisa pareceu brotar em minha mente, várias ideias do que falar sobre a história que andei lendo na última semana, mas agora... Tudo simplesmente fugiu!

       Sei que não farei aqui a resenha que realmente gostaria de fazer, mas vou tentar, aos poucos, resgatar o que pensei mais cedo, antes de finalmente abrir o note para publicar a resenha. Acho que o meu maior problema é exatamente esse. Consigo pensar... E muito. Porém, quando tenho que realmente passar para o 'papel' eu simplesmente não consigo me expressar da forma como gostaria, ou ao menos, como fazia antes.

         Sem mais enrolação... Vamos falar sobre a Trilogia das Irmãs Keyes. 
         
       Um dia desses, falando com a Vaca, ela me falou sobre os livros das Irmãs Keyes. Disse que tinha lido e gostado muito. Como sempre gosto das opiniões literárias dessa criatura do meu coração, eu procurei maiores informações e gostei dos enredos. E num ato de pura loucura, acabei comprando Um gosto de vida e Um gosto de amor, após uma promoção da Saraiva. Os livros chegaram logo, mas apesar disso, eu não andava muito animada com leituras.

      Esse ano, acho que não havia lido nenhum livro ainda, salvo Alguém para amar, que estou relendo aos poucos. Eu estava completamente desatualizada sobre livros e sequer sentia necessidade ou vontade para ler. Eu simplesmente deixei cair no esquecimento aquele gosto tão especial pela leitura. Mas, num dia em que nada parecia estar bom, acabei me recolhendo em uma rede e peguei o primeiro livro da trilogia para ler. Em poucos minutos eu me vi envolta com a história. Gostei da escrita de Susan Mallery e também do tema. Histórias de irmãs e amigas sempre mexem comigo e me fazem querer ler mais e mais. O livro é bem escrito e muito bem elaborado. A história consegue te prender do começo ao fim. Para quem gosta de romance e dramas familiares, este é o livro ideal para se ler. 

        Em Um gosto de vida, conhecemos Claire. Uma famosa pianista que volta para Seattle para cuidar da irmã gêmea, bivitelina como ambas sempre deixam claro, que não vê há mais de 10 anos. Elas foram separadas quando tinham apenas 6 anos, pois Claire foi com a avô tocar piano pelo mundo. Quando a mãe delas morreu, Nicole culpou Claire e então disse que nunca mais queria vê-la. Mas agora Nicole passaria por uma cirurgia e precisava de ajuda, uma vez que Jesse, a irmã caçula não estava mais morando na mesma casa que a irmã mais velha. A relação de Claire e Nicole não poderia ser pior. Apesar de todas as tentativas de Claire, Nicole se mostra irredutivel em sua tarefa de odiar a irmã e fazê-la se sentir mal, além de culpá-la por tudo de ruim que aconteceu em sua vida. 

       E para complicar ainda mais a vida de Claire, ela conhece Wyatt, melhor amigo de Nicole, que demonstra odiá-la mesmo sem conhecê-la. É um caminho doloroso, mas que Claire enfrenta com muita coragem e determinação. E haja determinação para conseguir aguentar a megera Nicole.  

      Em poucos dias estava terminando o primeiro livro, sem querer que ele realmente acabasse. Sabia que teria outro livro, mas estava relutante em ler, pois Um gosto de amor era centrado em Nicole e eu não gostei muito dela. E quem gostaria? Ela culpava Claire por tudo. Culpava Claire por tocar tão bem, por ter ido embora, pela mãe delas ter preferido ir embora a ficar com ela e Jesse, pela morte da mãe. Sequer conseguia admitir a sua própria culpa para as coisas estarem do jeito que estavam. Nicole se mostrou amarga e chata a maior parte do livro, mas aos poucos, foi mostrando que tudo não passava de mágoa do passado e das circunstâncias da vida.

      Então, descobri que ler Um gosto de amor não seria assim tão ruim. Pelo contrário. Me vi lendo o livro até altas horas. Troquei a TV que sempre assistia com meu esposo antes de dormirmos por páginas e mais páginas do livro. Quando terminava uma página eu queria ler a outra pra saber o que aconteceria a seguir.

      E havia Hawk. Como não se encantar por Hawk, tão charmoso e sexy? Nicole se encantou e acabamos vendo outro lado de Nicole florecer. Ela já estava bem mais maleável desde a volta de Claire, mas com Hawk deu para conhecer outro aspecto seu. E havia Raoul. Um jovem do time de futebol americano que Nicole hospeda em sua casa após descobrir que o mesmo estava vivendo em um prédio abandonado. Ele é uma graça e os dois criam um laço muito forte. E no fundo, Nicole estava tentando apagar de sua memória a responsabilidade por sua irmã caçula, Jesse, que a traira com seu marido.

      Agora... vamos colocar um pouquinho de defeito nos livros.

     Primeiro e mais importante, senti falta de mais cenas entre Nicole e Claire no segundo livro. No primeiro livro, apesar da história de Claire com Wyatt, as cenas dela com Nicole são muitas. Já no segundo livro, elas quase não aparecem juntas. Achei que Nicole deixou a irmã de lado em praticamente tudo que acontecia em sua vida amorosa, o que me deixou um pouco decepcionada. 

     Segundo... Gente, por que as coisas sempre acontecem tão rápido em livros, filmes e novelas? Os 2 livros, juntos, se passam em menos de 4 ou 5 meses. Claire se apaixona perdidamente por Wyatt já no primeiro mês e num instante está grávida e juram amor eterno. Nicole conhece Hawk e acontece a mesma coisa. O amor vem rápido demais, explosivo demais, intenso demais. Isso me faz me perguntar se na vida real isso também acontece. Ou se é apenas nos livros, afinal lá nós sabemos que aqueles personagens foram realmente feitos para viverem felizes para sempre.

     Terceiro... Quanta mulher grávida!! Até mesmo a cadela apareceu grávida. Achei meio clichê, mas não chegou a atrapalhar de um modo geral.


     Bom... Acho que era um pouco do que eu queria falar. Estou tentando voltar com meu hábito de leitura. Gostei da sensação de me sentir em outra realidade, quando me transportava para os lugares que estava lendo. Espero em breve estar aqui fazendo outra resenha.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Strange Angels ♥

Vi esse livro a primeira vez no site da Saraiva. Estava olhando alguns livros pra comprar e ele estava entre os lançamentos. Confesso que foi uma “atração a primeira vista”. Gostei da capa e do nome. E depois de ler a sinopse, decidi que queria ler. Logo estava na minha listinha de livros a ler e comprar. Mas a Saraiva não quis que eu gastasse 200 reais em livros em novembro (o que, hoje, eu agradeço, rs), então acabei deixando de lado. Mas apenas até encontrar uma promoção na Submarino em dezembro. Lá estava eu gastando quase 100 reais em alguns livros (Não me arrependo, afinal, comprei 8 livros por cerca de 9,90 cada).

Fiquei emocionada quando meus livros chegaram *-*. Nem vou falar da minha irritação pelos meus livros que a Submarino cancelou. Bom, assim que peguei os livros, o primeiro escolhido foi justamente Strange Angels. Estava muito curiosa para ler a história.

Logo que comecei, identifiquei a história com Supernatural. Tinha algumas coisas em particular que me lembravam muito a série (falando nela, saudade enorme do Dean *-*). O começo do livro não me convenceu muito. Eu me via perdida em algumas cenas, onde a autora deixava detalhes subentendidos. É inevitável lembrar-se da saga Crepúsculo quando os chupas-sangue são mencionados. Aliás, eu diria que me lembrei de vários livros, séries e filmes ao ler esse livro, rs. Mas não nego que Strange Angels tem suas particularidades.

Pra ser bem sincera, o livro só me prendeu de verdade do meio pro fim, ou mais especificamente quando Christophe entra na história. Até porque é quando ele entra que algumas coisas começam a se encaixar. Acho que a saga ainda tem muito a nos contar e tem tudo pra ser boa, só espero que a autora consiga essa proeza.

O príncipe encantado ♥



Esse foi um livro que li só por ler. Como não trouxe nenhum dos meus livros comigo quando me mudei, acabei recorrendo aos meus e-books. E esse foi o escolhido. Mas acabou se revelando apenas mais um livro de banca mal escrito. A história é repetitiva, mas ainda havia meios de fazê-la ser boa. Coisa que a autora não soube fazer. Há diversas cenas que eu parei e soltei um “hã?”, porque diabos a autora fez isso? 

Não tenho mais nem o que falar, além de que esse se tornou apenas mais um entre tantos outros.

A arte da sedução ♥


Faz mais de dois meses que li esse livro, mas me esqueci completamente de vir fazer a resenha. Ok! Não exatamente esqueci, só ficava com preguiça de escrevê-la. No fim, me dei conta que se eu não escrevesse logo, nunca escreveria. 

Não tenho muito que falar desse livro. Primeiro pelo tempo que terminei de ler. Então, tudo que eu pensei que poderia falar dele enquanto estava lendo, eu já me esqueci. Segundo que não foi um livro que me empolgou muito. Comecei a ler porque era um romance de época, mas a escrita da autora não me agradou muito. Talvez seja a tradução, também.

Sem contar que em algumas cenas tudo acontece rápido demais, sem emoção, sem maiores detalhes. E mais... vem aquela velha sensação de “decepção” com os rumos da história e a certeza que eu escreveria diferente e melhor (sem me achar demais, rs).

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Os homens que não amavam as mulheres ♥

     A primeira vez que "ouvi" falar desse livro foi em uma comunidade do orkut. Creio que na época o livro tinha acabado de ser lançado no Brasil, pois várias pessoas comentavam que queriam ou que tinham lido. Diante de tantos comentários fiquei curiosa pra ler também, porém, como eu já imaginava isso ia demorar muito, rs. Foi só depois de algum tempo que descobri que esse tal livro que tanto falavam era o primeiro volume de uma trilogia, a Trilogia Millenium.

     Depois disso, li uma reportagem na revista Veja, onde falavam da série e sobre o livro que seria lançado sobre a mesma. A minha curiosidade em ler só aumentou, pois a crítica da revista foi consideravelmente boa (levando em consideração as críticas de filmes que fazem na Veja São Paulo... filme nenhum é bom o bastante pra eles). Pensei em ler pelo pc, mas esse é um dos livros que, apesar de querer muito ler, prefiro esperar e ler o livro. Surgiu a oportunidade de eu comprá-lo recentemente em uma promoção da Saraiva (eu acho, ou submarino, não lembro, rs), mas, porém, contudo, entretanto, todavia existia um problema: a capa do livro. Sim! Eu queria o livro da capa bonita, que era mais caro, não a capa feia da edição econômica. Sei que o contéudo é o mesmo e bla bla bla, mas ainda assim eu queria a capa bonita.

     No fim, entre ter a capa bonita e não ter nenhum, decidi ficar com a capa feia e comprei os dois primeiros livros da série. E depois dessa longa história, vamos, enfim, falar do livro.

     O que falar sobre ele? Acho que é por isso que fiquei nesse bla bla bla, porque na realidade não sei o que escrever sobre Os homens que não amavam as mulheres. É sério! Se alguém me perguntar hoje se a série é boa vou ter que responder que não sei. E daí devem se perguntar, "como assim não sabe? Vc lê o livro e não sabe se ele é bom?" Exatamante! Não sei como definir o que sinto ou senti lendo esse livro. Em alguns momentos penso em colocá-lo como um livro bom e em outras como mais ou menos. Vamos ao porque...

     O livro começa estranho. Começam falando de um senhor que recebe uma flor todos os anos, mas não sabe quem é o remetente. E esse fato o deixa irritado, intrigado e eu diria amedrontado. Depois desse senhor comunicar a outro senhor o recebimento dessa flor, o autor fala horas e horas (literalmente) sobre a tal flor, de onde veio, como chama e bla bla bla. Acaba o prólogo e ninguém entende nada. Mas tudo bem, a gente nunca entende nada do que escrevem no prólogo até ler o livro, não é mesmo?

     No primeiro capítulo somos aprensentados a Mikael Blomkvist e uma longa história sobre a vida dele se segue. Lá pela página 80, quando Henrik (o velho que recebeu a flor no prólogo) aparece, as coisas começam a fazer um pouco de sentido. Mas devo confessar que um sentido confuso. Henrik quer descobrir o que aconteceu com sua sobrinha que desapareceu há mais de 40 anos e pede a ajuda de Mikael para isso. Este, que está com sua carreira jornalistica arruinada, aceita ajudá-lo após saber que em um ano poderá dar a volta por cima em sua carreira com informações dadas por Henrik.

     Mikael começa então a saber como tudo aconteceu no dia em que Harriet desapareceu. E daí a história volta a ficar confusa e um pouco cansativa. A família de Henrik é enorme e eu acabava me perdendo em meio a tanta gente, tanta descrição do autor sobre a vida de cada membro da família. Às vezes eu precisava retornar algumas páginas pra conseguir me lembrar quem era mãe de quem, quem era primo de quem, quem era quem. E esse fato do autor sempre ter algo a contar sobre alguém ou algo, deixava as coisas cansativas.

     Mas continuei lendo, principalmente porque queria saber o que realmente tinha acontecido com Harriet. E esse é um fato do livro que não dá pra não ficar curioso. A forma como o autor montou o desaparecimento dela é íncrivel, você fica fazendo várias perguntas a si mesma sobre o que pode ter acontecido.

     Lisbeth. Ela é o outro motivo que me fez querer continuar lendo, quer dizer, ao menos quando ela e Mikael se encontram, que é quando o livro finalmente engata a marcha e fica melhor. Porém, é justamente com Lisbeth que acontece as cenas mais pesadas da história. Confesso que fiquei um pouco assustada e boqueiaberta com a forma como o autor escreveu e fez as coisas acontecerem com essa personagem. Mas, enfim...

     Então, respondendo porque não sei o que achar sobre o livro... Se me basear na história do desaparecimento de Harriet, vou dizer que gostei. Se me basear na enrolação e quantidade de personagens do autor, vou dizer que achei confuso e cansativo. Se me basear nas coisas que aconteceram com Lisbeth, nas relações entre alguns personagens, vou dizer que é encandaloso e um romance frio, sem graça. Me dei conta que achei mais coisas que não gostei do que coisas que gostei, rs. Mas pensando no todo, eu diria que vale a pena ler a história só pelo mistério que há nela.

     E quanto a continuação da série, eu pretendo ler, sim. Comecei, inclusive, mas não consegui passar da página 30, não por culpa do livro, mas por culpa minha mesmo... Só que esse é um assunto para o próximo post do blog.

domingo, 5 de setembro de 2010

Natal Mortal ♥

Dando continuidade a série mortal terminei de ler Natal Mortal essa semana e, finalmente, deixando a preguiça de lado resolvi vir aqui fazer a resenha (ou ao menos tentar escrever alguma coisa que preste sobre o livro).

O que falar de Natal? Não preciso falar do quanto eu gosto da série ou como Nora Roberts escreve bem. Já falei isso em outras resenhas da série. Então, vou direto falar o que achei do livro. Sinceramente? Natal foi o primeiro livro da série que não me empolgou muito. O caso era interessante, mas achei a solução do mesmo sem gracinha. E Eve me irritou com algumas de suas atitudes em relação a Nadine e Peabody (sim, estou me afetuando a Peabody e daí mexeu com ela, mexeu comigo, rs). 
Adorei Peabody e MacNab em Natal. Adorava sempre que eles apareciam. Estou na torcida pelo romance, rs. E senti falta de Eve entregando todos os seus presentes de natal. Espero que em Conspiração tenha ao menos uma citação sobre eles.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

A primeira vez a gente nunca esquece ♥

E como daria pra esquecer? Desde que me tornei uma viciada em livros, comecei a sonhar em ir para uma Bienal. Confesso que eu nem sequer sabia ou imaginava o que era e o que acontecia em uma Bienal, eu só sabia que queria ir. Estranho? Não, era só a minha curiosidade. Esse ano, me dei conta que morando em São Paulo eu tenho acesso fácil a muitas coisas que eu gostaria de fazer algum dia. E então lançaram a data da Bienal de 2010...

Eu fui e a primeira vez a gente nunca esquece. E daí vem aquele monte de pergunta: Como é? Tem muita coisa? É bom? Comprou alguma coisa? Vale a pena? Respondendo a essas perguntas, creio que consigo fazer um apanhado geral da minha ida a Bienal.

Como é? Imagine você indo a uma livraria, a que você mais gosta, onde fica lá por horas e horas, só olhando pras prateleiras, comprando ou não os livros que tanto te chamam a atenção. Agora, imagine todas as livrarias e editoras que você conseguir imaginar em um só lugar. Você sai de uma e entra na outra. Vê um stand mais interessante que o outro. Resumindo a Bienal: um espaço enooooooooooooorme com editoras e livrarias, onde você encontra toda a diversidade possível de livros, desde mini-livros a livros impressos como caderno, nos mais variados temas também.

Tem muita coisa? Tem! Se você gosta de livros, é capaz de ir todos os dias da Bienal só pra ficar andando de stand em stand. Há também algumas outras 'atrações', como o salão de ideias, palestras, debates, vários espaços para as crianças, a exposição Monteiro Lobato (essa eu tive a oportunidade de conhecer, mas só algumas coisas, porque tinha duas escolas lá na hora, ou seja, cheio de crianças gritando). Porém, quando eu cheguei, as senhas pro salão de ideias e pros debates já tinham esgotado. Ir no espaço das crianças não daria muito certo, neh? rs

É bom? Sim, é. Mas eu acho que não aproveitei como poderia ter aproveitado. O problema é que eu fui pra Bienal sozinha e não há muita graça nisso. Fiquei zanzando corredor por corredor, olhando stand por stand, sem ter ninguém com quem conversar sobre esse ou aquele livro, que era novo, que parecia ser legal, que a capa tava bonita, que eu já tinha lido ou que aquela autora eu conhecia. E aí não tem muita graça. Tirando o pessoal das editoras de revista com quem conversei*, não tinha mais ninguém.

* Uma pausa pra falar sobre isso, rs. As editoras de revista fizeram uma parceria com os cartões de crédito. Então, quem tinha cartão de crédito, era só apresentar lá no stand que ganhava uma ou duas revista, depende de quem te atendia (eu ganhei até 4 revista de um carinha lá, rs). Depois que eles davam a revista, faziam você escolher uma ou duas (depende da editora) pra receber em sua casa. E daí da forma como eles falam, você logo imagina que seja de graça. Mas é exatamente isso que eles querem que você pense que seja. Empolgada, escolhe as revistas e eles começam a falar. Que a assinatura sai por 500, 600 reais, mas que com a parceria do cartão isso terá valor zero pra você. Oba! Hora de se empolgar de novo. E daí ele solta que na verdade você terá que pagar apenas um valor referente a impressão da revista, outros falam que é referente ao correio e bla bla bla. Resultado, a revista saíra por 10x de 28,00 / 6x de 16,00 / 6x de 10,00 (essa eu confesso que fiquei tentada a assinar, rs). Foram tantos perços e tantas revistas, que nem lembro mais de todas. Resultado: deve ter umas 10 pessoas da Bienal esperando que eu volte lá pra confirmar a minha assinatura ;; 

Comprou alguma coisa? Comprei 3 livros. E paguei 5 reais nos 3, rs. Não que eu seja mão de vaca, eu só não tinha dinheiro pra comprar mais. Se eu tivesse com dinheiro, teria saído cheia de sacolas, apesar de ter achado os preços dos livros bem salgados. Arriscaria dizer até que compensava mais ir lá só pra dar uma olhada na variedade de livros e depois comprá-los pela internet, pois sairia bem mais barato. Os três livros que comprei são coletânias de textos de escritores (não famosos) brasileiros publicado pela Litteris Editora em parceria com a Casa do Novo Autor Editora: Anuário de escritores 2001 (398 páginas); Escritos feitos de amor (366 páginas); E por falar em amor (768 páginas). Sim, paguei só 5 reais nos três, rs. E pelo que já andei dando uma olhada tem alguns textos ótimos, que em breve estarei colocando aqui no blog. Depois tiro uma foto deles pra colocar aqui também.

Vale a pena? Sim, demais. É incrível ter tantos livros e opções de leitura ao seu alcance. É uma verdadeira viagem cultural. Gostei de ver tantas escolas levando seus alunos até a Bienal. Fiquei encantada com a quantidade de crianças andando com livrinhos (mesmo que alguns fossem gibis) em sacolas personalizadas, muito felizes. É de um incentivo assim que algumas delas precisam pra realmente gostarem de ler. Ahh, a divulgação de um livro me chamou a atenção. É o livro Correr ou Morrer (Maze Runner - James Dashner, editora Vergara & Riba - 426 páginas). Montaram um labirinto para retratar o local em que a história do livro acontece. Logo na entrada, havia uma placa avisando que se a pessoa tinha problemas de saúde, fobias ou ataque de pânico, era melhor não se arriscar, afinal você deveria entrar, correr ou morrer. Lá dentro, você se esbarrava com uma mulher assustadora que tentava te pegar. Achei bem criativo e original. Lá fora, havia também um trailer com a sinopse do livro. Fiquei extremamente curiosa pra ler e já adicionei na minha listinha do Skoob.

Acho que era isso que eu tinha pra falar da Bienal, rs. Foi muito bom, apesar da solidão. E com certeza marcarei presença nas próximas edições, procurando aproveitar mais.

Vingança Mortal ♥

Demorei, mas finalmente criei vergonha e vim fazer a resenha do último livro que eu li. Série Mortal... Será que eu preciso falar se gostei? Acho que não, neh? Afinal, série mortal é série mortal e não tem como não gostar da história de Eve e Roarke.
Aliás, eu gostei muito de Vingança. Foi um livro que nos deu a chance de conhecer um pouco mais do passado sombrio de Roarke e também fez Eve ficar dividida entre o seu marido e a justiça. Em Vingança, Eve prova a Roarke o quanto ela o ama. O que mais gostei em Vingança? As brigas do casal, rs. Sim, eu gostei de ler eles brigando. Acho até que eles deveriam fazer isso mais vezes, porém, sem terminar sempre na cama. Uma discussão mais séria, uns dias sem se falar, não seria nada mal (sim, eu acho isso emocionante). 

Mas não foi só isso que gostei. Peabody, como sempre, estava com suas tiradas engraçadas na ponta da língua. Conhecemos MacNab e espero que ele apareça em outros casos. Summerset até que conseguiu ganhar um pouco da minha compaixão. Mavis apareceu apenas uma vez, mas, como sempre, deixou a sua presença marcada.

Ler Vingança pelo pc não foi tão ruim como eu esperava. Claro que com o livro é bem melhor, mas quem não tem cão, caça com gato, rs. E logo estarei aqui falando de Natal Mortal...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Samantha Sweet, executiva do lar ♥

Já faz alguns dias que li esse livro, mas só agora fui liberada para fazer a resenha. Era óbvio que eu não daria a Vaca o gostinho de saber qual livro ela iria ganhar. No meu aniversário ela me fez ficar curiosa por dias, era a minha hora da vingança, rs.

Por que escolhi Samantha Sweet? Não sei dizer ao certo, rs. Escolher presente é sempre uma tarefa difícil, ao menos pra mim. E eu queria presentea-la com algo que ela realmente gostasse. E se tem algo que ela jamais reclama de ganhar é livro. Sendo assim, a primeira parte do presente estava concluída. Eu daria um livro. E eis que surge a pior parte: qual livro? Fiquei mais de 2h indo de site em site olhando uma montanha de livros, mas nenhum parecia ser o ideal. A pessoa tem uma lista de desejados do skoob, mas só tem 9 livros. Eu queria mais opções, oras. E pro meu desespero, o livro que eu sabia que ela mais queria ler, estava indisponível nos dois sites que olhei (quase me matei quando lembrei que a Americanas ainda existe). 

No fim, fiquei em duvida entre dois livros. Drama ou chick lit? A pessoa ama um drama, mas o chick lit também a agrada. A escolha pesou quando lembrei que ela já havia lido outro livro da Sophie e disse maravilhas do mesmo. Comprei, então, Samantha Sweet, mesmo não estando 100% certa quanto a isso, rs. Era cruzar os dedos e esperar que ela gostasse. Eu, como boa amiga que sou (momento cara de pau), li o livro antes de enviar a ela, porque se fosse ruim, eu não mandaria (mentira). E depois de todo o bla bla, vamos a resenha, rs.
Samantha Sweet é uma jovem e dinâmica advogada corporativa, dividida entre contas e clientes, sem tempo para nada além da carreira. Relacionamentos? Só com seu blueberry, última geração. Ela está prestes a se tornar sócia da firma de advocacia onde trabalha. Isso se ela não tivesse cometido a maior mancada de sua trajetória profissional. Um erro tão absurdamente grave, que custará à empresa milhões de libras. Completamente baratinada pelo furo, ela surta. Pega o primeiro trem para fora da cidade e vai parar na entrevista de emprego mais equivocada de sua vida. Sua natureza competitiva logo é ativada e ela decide que será contratada, sem se preocupar com o cargo.

Assim, nossa heroína ganha um novo plano de carreira: como empregada doméstica de uma socialite deslumbrada. Sem nem ao menos saber como ligar o ferro de passar. Ou para que diabos serve metade dos aparelhos de uma cozinha
.

Logo no começo do livro, a autora dá uma pequena e divertida mostra de como Samantha é uma pessoa extremamente ocupada e o quanto seu trabalho é importante em sua vida. Quando descobre o erro que cometeu e se dá conta do que isso fará com sua carreira, ela simplesmente surta. E é aí que o livro fica ainda mais divertido.

Samantha vira empregada doméstica, sem sequer saber como fritar um ovo ou como lavar e passar roupa. As situações que ela passa logo que começa a trabalhar são hilárias. E diga-se de passagem que ela até que tem jogo de cintura pra conseguir se sair muito bem de todas elas, às vezes só perdendo algumas (ou muitas) libras. Em meio a confusão em que ela se enfiou, conhece Nate, o jardineiro da mansão, que acaba lhe oferecendo ajuda, não sem antes rir dela, claro.

Eu adorei o livro. É uma leitura agradável e divertida. Estava tão empolgada com as aventuras de Samantha que li o livro em dois dias. A todos que gostam de chick lit, é uma leitura que eu recomendo.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Anjos Rebeldes ♥

Finalmente terminei a continuação de Belezas Perigosas. Não me empolguei muito com o começo do livro, então acabei deixando de lado. Semana passada resolvi que queria terminá-lo e consegui. Assim como no primeiro livro, achei a história confusa em vários momentos. Mas acho que isso talvez se deva pela tradução. Alguns pontos soltos do livro anterior eu consegui desvendar, mas não tive meu desejo de romance entre Gemma e Kartik completamente realizado, rs.

Como na resenha anterior eu disse que falaria sobre a "amizade" de Gemma com Ana, Pippa e Felicity, aqui vou eu... Não sei se o que elas têm pode ser chamado de amizade. Elas têm seus momentos felizes, mas na maior parte das vezes é uma querendo ser melhor que a outra. São egoístas, invejosas e estão sempre jogando algo uma na cara da outra. Não consigo enxergar nisso algo que pode ser chamado de amizade. Talvez com os novos acontecimentos, as coisas acabem mudando e elas realmente se tornem amigas de verdade, sem falsidade.

Sim, o livro tem continuação, mas acho que ainda não foi lançado. Ficarei na espera, pois provavelmente vou querer ler a história de Gemma até o fim. Esse é aquele tipo de livro que não é tão bom, mas que se quer continuar lendo pra saber tudo que vai acontecer, rs.

Pobre não tem sorte ♥

Foi até engraçado o dia em que esse livro chegou. O pacote veio no nome da Leila Rego, a autora, e fiquei me perguntando porque ela estaria me mandando um livro autografado, rs. Só fiquei sabendo depois que era obra da Vaca, que tinha comprado pra mim da própria autora. Ela é doida, nem avisa. Como eu ia saber? rs

O que falar do livro? Não tenho nada contra a literatura nacional, sério mesmo. Mas o livro da Leila só me empolgou no fim. Explico: a personagem, Mariana, é completamente sem noção e extremamente fútil, vivendo alienada num mundo ao qual não pertence. Talvez tenha sido justamente esse tema que não tenha me chamado tanto a atenção, afinal, sou totalmente contra a forma de vida que ela levava.

Tirando a história, entra a quantidade de erros de português ao longo do livro. Aliás, estou cada vez mais surpresa com o descaso que as editoras têm demonstrado pelos livros que publicam. E isso é lamentável.

Fora os erros e a história, entra a escrita da Leila. Eu gostei. Ela escreve bem e creio que esteja no caminho certo. Porém, em alguns momentos eu senti que as cenas ficavam meio forçadas pela tentativa da autora de soar engraçada. No final tudo deu uma reviravolta e foi quando eu passei a gostar do livro, rs.

Fiquei sabendo que a história terá uma continuação. E provavelmente irei ler, desde que Mariana tenha realmente aprendido as lições que teve em Pobre não tem sorte.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

15 - E o Nobel da sua estante vai para... ♥

Ae, ae! Consegui chegar ao fim do caderninho literário! E acreditem, antes das próprias criadoras. (Vaca e Monga, criem vergonha na cara e terminem o que começaram!) Estou feliz por ter mais esse desafio concluído. Não foi nada fácil responder a essas questões, em algumas foi muito difícil mesmo escolher ou até lembrar.

E pra fechar com chave de ouro, essa pergunta é complicada. De todos os livros que já li, são raros aqueles que eu não gostei ou que não tenha me agradado de alguma forma. Então, dar o Nobel para apenas um livro me parece muito injusto. Mas é preciso escolher, não é? O nobel da minha estante... Ai Deus! Que dúvida! Há no mínimo 5 livros na minha cabeça nesse momento. Não consigo me decidir. Ok! Reduzi para dois. E agora? Não sei como escolher entre eles. E, definitivamente, não posso escolher.

Sendo assim, meu Nobel terá que ser partido ao meio, pois quero dá-lo aos livros A rosa do inverno e Muito mais que uma Princesa (Sim, aqui estão meus romances de época de novo *-* O que posso fazer se eles são os mais perfeitos?). Quem leu ambas as histórias há de concordar comigo que é uma tarefa difícil ter que escolher entre elas. São perfeitas, cada uma a sua maneira.

14 – Na terra onde canta os sabiás também tem livros ótimos...

É uma vergonha o que vou dizer, mas eu não sou a maior fã da literatura nacional. São raros os livros que li de autores brasileiros. Nada contra, claro, temos ótimos escritores, mas os livros da literatura estrangeira sempre me chamaram mais a atenção. Sendo assim, não tive muitas opções na hora de escolher.

Porém, tenho certeza que muitos já leram essa obra e concordam com a minha escolha. Quem nunca leu (mesmo que obrigada pelos professores, como no meu caso) Senhora que levante a mão. Sim, confesso. Li porque fui obrigada, rs. Mas ao contrário de outros livros que abandonei pelo caminho porque eram incrivelmente chatos, Senhora eu fui até o fim e gostei muito da história.

domingo, 1 de agosto de 2010

Wake - Despertar ♥

Wake conta a história de Janie, uma garota de 17 anos que consegue entrar nos sonhos das pessoas. Ela não o faz porque quer, é algo que simplesmente não consegue parar. Esteja fazendo o que for, se alguém dormir ao redor e começar a sonhar, Janie é tragada para dentro desse sonho. E não consegue sair.
 
Vi esse livro no site da Submarino e fui atrás dele no skoob. Depois de ler algumas resenhas decidi que queria ler. Estava ansiosa pra isso. Então, poucos dias depois encontro uma promoção no mesmo site e acabei comprando. E, infelizmente, não gostei! Não que o livro seja ruim. O tema é inovador e interessante, mas a forma como o livro é escrita deixa a desejar. E muio!

A escrita da autora é sem emoção, sem detalhes, como se estivesse fazendo um breve resumo de uma história que lhe contaram. E diga-se de passagem, um resumo muito confuso. Há cenas em que eu simplesmente boiei, porque a autora pula de uma coisa pra outra do nada, deixando você se perguntando: como assim? E o que aconteceu aqui?

É uma leitura tão rápida que se juntar as horas que passei lendo o livro não deve dar mais que 5 horas. E engana-se quem acha que é uma leitura de fácil entendimento, ao menos para mim não foi. Até agora me pergunto como Cabel descobriu que Janie podia entrar nos sonhos das pessoas. Tudo bem que ele a viu nos sonhos dele, mas e daí? Ele poderia muito bem estar sonhando com ela. Isso não dá margem a ele intuir sobre o segredo dela logo de cara, como fez. E cabe ao leitor decifrar outros acontecimentos que não são completamente descritos no livro.

A linguagem usada pela autora também me surpreendeu. Quando resolve falar de como sua personagem está se sentindo diante de algum acontecimento, opta pelas simples palavras: "Janie se sentiu uma droga", "Janie se sentiu uma merda". Aliás, fiquei ainda mais surpresa com a quantidade de vezes que a palavra "merda" foi citada no livro.

Ele não respondeu. 
Ela entrou no carro. 
Ligou o motor. 
Saiu da vaga do estacionamento. 
Cabel ficou lá, olhando. 
Os braços cruzados sobre o peito. 
Seu rosto parecia preocupado.

A maior parte do livro é escrito dessa maneira. Me desculpe quem goste, mas na minha opinião, isso acaba com o livro, deixando-o superficial e sem graça. Eu gosto de detalhes, de cenas que são mais bem elaboradas. Cenas assim faz os personagens parecerem meros robôs, não consigo ver vida nisso.

Volto a repetir. A história tinha tudo para ser um verdadeiro sucesso, porém, a forma da autora desenvolvê-la, não me agradou. É um livro que mereciam ao menos 400 páginas bem escritas, não 200 resumidas e sem emoção.

Ainda não decidi se quero ler a continuação. Se o fizer, será pelo computador, porque não acho que vale a pena pagar pelos livros.

13 – É esquisito, mas quem disse que eu não sou esquisita? ♥

Difícil responder a isso, até porque eu não sou nada esquisita. É isso mesmo, não sou esquisita. Ok! Só de vez em quando, rs. Mas pensar em uma personagem que se encaixa em esquisita, sem noção, exótica e que eu gostaria de ser igual é uma missão quase impossível nos livros que eu já li.

Encontrei 2 personagens que mais se aproximam:
Bella. Calma, calma. Pra tudo há uma explicação. Quem me conhece provavelmente já sabe qual a explicação pra eu querer ser a Bella, rs. E pra quem ainda não descobriu, eu conto. A Bella, como todos sabemos, é meio sem noção e esquisitinha (afinal, se apaixonou por um vampiro e se envolveu com lobos). E é exatamente pelo último que eu gostaria de ser a Bella. Beijar o meu lindo e gostoso Jacob Black na boca. Ai ai. Eu não me importaria em ser ela naquele momento.

Tá, mas aí eu queria ser ela apenas naquele momento, rs. Sendo assim, pulo pra segunda personagem. Mavis, da série mortal. Sim, eu adoro ela e porque não ser como ela? Ela é toda maluquinha, mas é autêntica e uma amiga mais que demais! Sm dúvida me divertiria muito sendo a Mavis ao menos por um dia. Mas será que eu teria coragem de usar roupas tão extravagantes como ela? Acho difícil, rs.

sábado, 31 de julho de 2010

12 – Esse voltou para a estante... ♥

Ahh, pensar nesse foi fácil. Há um livro que eu comprei há alguns meses porque 1) estava muito barato; 2) li resenhas falando maravilhas da história. Porém, já faz mais de 3 meses que comecei a lê-lo e até hoje não passei da página 70. 
 Ok! Ele não é bem um livro que eu queria muito, muito ler. Comprei por aquele 2 motivos lá de cima, mas é o que mais se encaixa nessa categoria. Espero algum dia conseguir terminar de ler Melancia, apesar de não estar nenhum pouco empolgada.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

11 – Por que fizeram isso com o livro? ♥

Logo que eu li o caderninho de hoje, pensei: "Ih, ferrou!". Meu primeiro pensamento foi esse porque ao dar uma pensada rápida em todos os livros que eu li, lembrei apenas de Querido John e A última música. O primeiro, bem, não posso falar mal do filme, já que esperava mais tanto dele como do livro. Quanto ao último, não posso reclamar do filme, porque eu gostei bastante (tirando a Miley como protagonista). E, então, recorri ao skoob. Passei o olho livro por livro e quando eu menos esperava um livro "saltou" a minha frente.
 Sim, eu tenho a memória realmente curta. Nem me lembrava de Twilight antes de ver os livros na lista do skoob, rs. Mas foi bater o olho e eu soube. Sim, Crepúsculo é o filme que encaixa completamente em "tem cada adaptação pro cinema que nem Jesus salva!". Amei o livro, fiquei horas e horas na frente no computador lendo, sem conseguir parar. Depois, fiquei na expectativa de ver o filme. E acabei demorando quase um ano para fazê-lo. Isso mesmo! Fui assistir Crepúsculo quase 8 meses depois dele ter sido lançado.

Todos que eu conhecia que já tinham lido o livro me disseram que o filme era uma decepção. Ou que esperavam mais. Foram raros os que gostaram. E eu fiquei com um enorme receio de ver e me decepcionar. Mas depois de muita insistência de uma amiga, que estava programando da gente ver Lua Nova numa turminha no cinema, eu acabei me rendendo e assisti. Aconteceu aquilo que eu tanto temia: decepcionante. O filme é sem graça, artificial, a atuação dos atores deixa a desejar. Então, ele é o meu escolhido.

E volto a dizer, Crepúsculo deveria ser regravado. Em Lua Nova e Eclipse todos provaram que são capazes de fazer melhor, então, porque não melhorar a imagem do melhor livro da saga?

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Sussurro ♥

 
Li esse livro por pura curiosidade. Li, certo dia, algumas pessoas falando sobre ele no twiter. Se não me engano, era sobre o lançamento do livro do Brasil ou algo assim. Procurei por ele no skoob e adicionei nos meus livros a ler. E como a maioria dos outros 187 livros que eu tenho nessa categoria, caiu no esquecimento (sim, metade dos livros que quero ler só me lembro quando vou no skoob).

Bem, outro dia a Vaca e a Monga estavam comentando sobre ele. E eu simplesmente boiei na conversa, porque sequer lembrava da existência do livro. Sim, tenho memória curta, como deu pra perceber (ao menos para alguns assuntos). E, desde então, Sussurro passou a ser assunto constante, no msn e em blogs que sempre visito. E a minha vontade de lê-lo ficou extremamente aguçada. Como é um livro lançado recentemente, as minhas chances de encontrar o e-book eram quase nulas, mas ainda assim fui atrás. E a minha surpresa foi enorme ao encontrá-lo, um e-book muito bom, na verdade.

Mal terminei de ler Portrait e comecei a devorá-lo. Queria muito conhecer Patch, aquele de quem tantas falavam e inclusive suspiravam. Achei num blog (Um livro no chá das cinco) uma comparação que me fez rir na ocasião, mas agora eu concordo plenamente. Se os vampiros te encantaram, os anjos te conquistarão. E, sem dúvida, fui completamente conquistada pelo anjo caído/anjo da guarda Patch Cipriano.

Não nego que no desenrolar do livro eu me peguei comparando o mesmo com Crepúsculo. Foi inevitável. São vampiros e anjos, espécies completamente diferentes, mas que no contexto acabou desenvolvendo as suas semelhanças. Tirando essas poucas cenas, o restante não tem nada a ver. Enquanto Crepúsculo apela para o lado romântico, Sussurro é envolto em mistérios. A cada página, há algo novo, um motivo que te leva a ler a página seguinte e outra e outra. E quando você acha que o mistério vai ser revelado, surge outro, não te deixando conseguir parar de ler. Foi duro ir dormir e deixar o livro pra trás. E, numa rara ocasião, acordei rápido e feliz as 7 horas da manhã, sabendo que quanto antes eu ficasse pronta para sair com minha mãe, mais tempo eu teria para ler até que realmente saíssemos.

Eu queria saber, queria desvendar todos os segredos de Patch e dos ataques malucos que Nora sofria. Uma voz lá dentro me dizia que Patch era mal, mas eu não queria acreditar. Não queria que ele fosse mal. Mas depois me dei conta, que assim como Nora, mesmo que ele fosse mal, eu conseguiria me apaixonar por ele. Tolo e idiota pensar assim, não? Não depois de ler Sussurro e conhecer Patch a fundo.

Terminei o livro com gostinho de quero mais e ficarei esperando ansiosamente pela continuação, Crescendo.

10 – Eu devia ter nascido nessa época... ♥

Ahh!! Não preciso nem sequer pensar para responder sobre isso. Sou uma completa apaixonada pelos romances históricos. Diria até que são o meu estilo literário preferido. É uma pena que a maioria deles sejam romances de banca. Quando começo a ler livros de outra época eu rapidamente me transporto para aquela outra época, querendo vivenciar os costumes, as regras e, claro, um romance a moda antiga. Na maioria das vezes me pergunto se eu conseguiria sobreviver em meio a tantas coisas distintas a qual estou acostumada no mundo de hoje. E a resposta quase sempre é não. Mas isso não me impede de "entrar" na história e sonhar que estou ali, ao lado da mocinha (ou até mesmo sendo ela) e do mocinho ( que, diga-se de passagem, naquela época estavam mais para grosseirões arrogantes e cheios de si, mas que eu adoro *-*).

Por essas e outras, que dos 10 livros que tenho atualmente na minha lista de favoritos do Skoob, 5 são romances de época. E como a pergunta não fala nada de escolher um livro, citarei todos eles, rs:

9 – Queria ser má que nem ele ♥

Queria ser má como... E pensando no que responder me dei conta que não há nenhum personagem que eu gostaria de seguir. Então, pra não deixar o caderninho de hoje sem resposta, me concentrei na outra parte da 'pergunta': Gente, tem personagem que é mal, mas você ama. Como faz?. Agora sim! Pensando por esse lado, há um personagem que aparece unânime na minha mente.
E não. Não escolho Damon pelo ator, pelo menos não completamente, rs. Eu gosto do Damon. Apesar de ser um vampiro malvado, ele conseguiu me cativar e conquistou um espaço do meu coração. Ok! Essa última parte eu confesso que aconteceu devido ao gato e gostoso Ian Somerhalder. Mas, enfim, de todos os personagens que já fui "apresentada" ele é o único vilão que me conquistou de alguma maneira.