101 coisas em 1001 dias ♥

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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Crônica do amor ♥

    Mesmo que o tempo passe, que soprem os ventos e diminuam o som das canções, jamais deixaremos de viver e ouvir falar sobre o amor. Sentimento antigo que continua moderno. Contemporâneo, precisa apenas de um olhar para instalar sua magia.
    O amor é o doce álibi dos apaixonados, o motivo maior da vida e do sonho. Por amor nascemos para a vida, para o amanhecer e para admirarmos o crepúsculo. Com ele, nem somos mortais. Sentimo-nos como deuses apossados do mundo, mesmo que por alguns momentos mágicos, tão nossos.
    Se apaixonados, ele é nossa motivação, se abandonados, o nosso maior desejo. Por amor, feliz ou infelizmente sobrevivemos. Na falta dele, resumidos a uma dolorosa combinação de saudade e desejo, sucumbimos.
    É presente de Deus para nós e está nas trocas de olhares dos apaixonados, na liberdade poética dos artistas, no destino dos sensíveis e na promessa dos amantes.
    Nasceu explicado. Intrigante. Está no invisível. Pode ser sentido com o coração e com a alma, vivido num abraço, numa declaração ou demonstrado num longo e eterno beijo.
    O amor modifica, cria, intriga, atrai e brinca conosco. Entra no compasso da nossa vida, impulsionando-nos ao que parece impossível. E como bobos, viramos dois num só. Se preciso, por causa dele, somos fortes na separação e esperançosos na promessa do reencontro.
    O amor não avisa ninguém da sua chegada, mas, quando chega, pretencioso, dá-nos a certeza de que estávamos a sua espera. Não temos como, nem queremos evitá-lo. Diante dele somos gigantes indefesos.
    E assim vamos seguindo. Sorrindo, chorando e cantando o amor. Quem já o tem, entregue aos seus mistérios, quem ainda não o encontrou, na expectativa da sua chegada e da entrega total a doce plenitude deste sentimento maravilhoso e imortal que chamamos de Amor.

Maria Regina Caetano Soares
Antologia Literária - E por falar em AMOR

terça-feira, 17 de agosto de 2010

A primeira vez a gente nunca esquece ♥

E como daria pra esquecer? Desde que me tornei uma viciada em livros, comecei a sonhar em ir para uma Bienal. Confesso que eu nem sequer sabia ou imaginava o que era e o que acontecia em uma Bienal, eu só sabia que queria ir. Estranho? Não, era só a minha curiosidade. Esse ano, me dei conta que morando em São Paulo eu tenho acesso fácil a muitas coisas que eu gostaria de fazer algum dia. E então lançaram a data da Bienal de 2010...

Eu fui e a primeira vez a gente nunca esquece. E daí vem aquele monte de pergunta: Como é? Tem muita coisa? É bom? Comprou alguma coisa? Vale a pena? Respondendo a essas perguntas, creio que consigo fazer um apanhado geral da minha ida a Bienal.

Como é? Imagine você indo a uma livraria, a que você mais gosta, onde fica lá por horas e horas, só olhando pras prateleiras, comprando ou não os livros que tanto te chamam a atenção. Agora, imagine todas as livrarias e editoras que você conseguir imaginar em um só lugar. Você sai de uma e entra na outra. Vê um stand mais interessante que o outro. Resumindo a Bienal: um espaço enooooooooooooorme com editoras e livrarias, onde você encontra toda a diversidade possível de livros, desde mini-livros a livros impressos como caderno, nos mais variados temas também.

Tem muita coisa? Tem! Se você gosta de livros, é capaz de ir todos os dias da Bienal só pra ficar andando de stand em stand. Há também algumas outras 'atrações', como o salão de ideias, palestras, debates, vários espaços para as crianças, a exposição Monteiro Lobato (essa eu tive a oportunidade de conhecer, mas só algumas coisas, porque tinha duas escolas lá na hora, ou seja, cheio de crianças gritando). Porém, quando eu cheguei, as senhas pro salão de ideias e pros debates já tinham esgotado. Ir no espaço das crianças não daria muito certo, neh? rs

É bom? Sim, é. Mas eu acho que não aproveitei como poderia ter aproveitado. O problema é que eu fui pra Bienal sozinha e não há muita graça nisso. Fiquei zanzando corredor por corredor, olhando stand por stand, sem ter ninguém com quem conversar sobre esse ou aquele livro, que era novo, que parecia ser legal, que a capa tava bonita, que eu já tinha lido ou que aquela autora eu conhecia. E aí não tem muita graça. Tirando o pessoal das editoras de revista com quem conversei*, não tinha mais ninguém.

* Uma pausa pra falar sobre isso, rs. As editoras de revista fizeram uma parceria com os cartões de crédito. Então, quem tinha cartão de crédito, era só apresentar lá no stand que ganhava uma ou duas revista, depende de quem te atendia (eu ganhei até 4 revista de um carinha lá, rs). Depois que eles davam a revista, faziam você escolher uma ou duas (depende da editora) pra receber em sua casa. E daí da forma como eles falam, você logo imagina que seja de graça. Mas é exatamente isso que eles querem que você pense que seja. Empolgada, escolhe as revistas e eles começam a falar. Que a assinatura sai por 500, 600 reais, mas que com a parceria do cartão isso terá valor zero pra você. Oba! Hora de se empolgar de novo. E daí ele solta que na verdade você terá que pagar apenas um valor referente a impressão da revista, outros falam que é referente ao correio e bla bla bla. Resultado, a revista saíra por 10x de 28,00 / 6x de 16,00 / 6x de 10,00 (essa eu confesso que fiquei tentada a assinar, rs). Foram tantos perços e tantas revistas, que nem lembro mais de todas. Resultado: deve ter umas 10 pessoas da Bienal esperando que eu volte lá pra confirmar a minha assinatura ;; 

Comprou alguma coisa? Comprei 3 livros. E paguei 5 reais nos 3, rs. Não que eu seja mão de vaca, eu só não tinha dinheiro pra comprar mais. Se eu tivesse com dinheiro, teria saído cheia de sacolas, apesar de ter achado os preços dos livros bem salgados. Arriscaria dizer até que compensava mais ir lá só pra dar uma olhada na variedade de livros e depois comprá-los pela internet, pois sairia bem mais barato. Os três livros que comprei são coletânias de textos de escritores (não famosos) brasileiros publicado pela Litteris Editora em parceria com a Casa do Novo Autor Editora: Anuário de escritores 2001 (398 páginas); Escritos feitos de amor (366 páginas); E por falar em amor (768 páginas). Sim, paguei só 5 reais nos três, rs. E pelo que já andei dando uma olhada tem alguns textos ótimos, que em breve estarei colocando aqui no blog. Depois tiro uma foto deles pra colocar aqui também.

Vale a pena? Sim, demais. É incrível ter tantos livros e opções de leitura ao seu alcance. É uma verdadeira viagem cultural. Gostei de ver tantas escolas levando seus alunos até a Bienal. Fiquei encantada com a quantidade de crianças andando com livrinhos (mesmo que alguns fossem gibis) em sacolas personalizadas, muito felizes. É de um incentivo assim que algumas delas precisam pra realmente gostarem de ler. Ahh, a divulgação de um livro me chamou a atenção. É o livro Correr ou Morrer (Maze Runner - James Dashner, editora Vergara & Riba - 426 páginas). Montaram um labirinto para retratar o local em que a história do livro acontece. Logo na entrada, havia uma placa avisando que se a pessoa tinha problemas de saúde, fobias ou ataque de pânico, era melhor não se arriscar, afinal você deveria entrar, correr ou morrer. Lá dentro, você se esbarrava com uma mulher assustadora que tentava te pegar. Achei bem criativo e original. Lá fora, havia também um trailer com a sinopse do livro. Fiquei extremamente curiosa pra ler e já adicionei na minha listinha do Skoob.

Acho que era isso que eu tinha pra falar da Bienal, rs. Foi muito bom, apesar da solidão. E com certeza marcarei presença nas próximas edições, procurando aproveitar mais.

Vingança Mortal ♥

Demorei, mas finalmente criei vergonha e vim fazer a resenha do último livro que eu li. Série Mortal... Será que eu preciso falar se gostei? Acho que não, neh? Afinal, série mortal é série mortal e não tem como não gostar da história de Eve e Roarke.
Aliás, eu gostei muito de Vingança. Foi um livro que nos deu a chance de conhecer um pouco mais do passado sombrio de Roarke e também fez Eve ficar dividida entre o seu marido e a justiça. Em Vingança, Eve prova a Roarke o quanto ela o ama. O que mais gostei em Vingança? As brigas do casal, rs. Sim, eu gostei de ler eles brigando. Acho até que eles deveriam fazer isso mais vezes, porém, sem terminar sempre na cama. Uma discussão mais séria, uns dias sem se falar, não seria nada mal (sim, eu acho isso emocionante). 

Mas não foi só isso que gostei. Peabody, como sempre, estava com suas tiradas engraçadas na ponta da língua. Conhecemos MacNab e espero que ele apareça em outros casos. Summerset até que conseguiu ganhar um pouco da minha compaixão. Mavis apareceu apenas uma vez, mas, como sempre, deixou a sua presença marcada.

Ler Vingança pelo pc não foi tão ruim como eu esperava. Claro que com o livro é bem melhor, mas quem não tem cão, caça com gato, rs. E logo estarei aqui falando de Natal Mortal...

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Hoje...

        Hoje estou eu, aqui, tão infeliz. Saudade já transformada em vazio, tristeza já transformada em rotina, perguntas sem respostas. Hoje estou eu, inconformada, frustrada, perdida. Lágrimas que não descem mais, dias que são sempre iguais, noites longas e vazias. Hoje estou eu pensando, não progredindo. Levando, existindo. Empurrando. Hoje estou eu querendo fugir, querendo sentir, intensa. Hoje estou eu como areia de uma praia deserta, como o vento do mar imenso.
Autor desconhecido

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Samantha Sweet, executiva do lar ♥

Já faz alguns dias que li esse livro, mas só agora fui liberada para fazer a resenha. Era óbvio que eu não daria a Vaca o gostinho de saber qual livro ela iria ganhar. No meu aniversário ela me fez ficar curiosa por dias, era a minha hora da vingança, rs.

Por que escolhi Samantha Sweet? Não sei dizer ao certo, rs. Escolher presente é sempre uma tarefa difícil, ao menos pra mim. E eu queria presentea-la com algo que ela realmente gostasse. E se tem algo que ela jamais reclama de ganhar é livro. Sendo assim, a primeira parte do presente estava concluída. Eu daria um livro. E eis que surge a pior parte: qual livro? Fiquei mais de 2h indo de site em site olhando uma montanha de livros, mas nenhum parecia ser o ideal. A pessoa tem uma lista de desejados do skoob, mas só tem 9 livros. Eu queria mais opções, oras. E pro meu desespero, o livro que eu sabia que ela mais queria ler, estava indisponível nos dois sites que olhei (quase me matei quando lembrei que a Americanas ainda existe). 

No fim, fiquei em duvida entre dois livros. Drama ou chick lit? A pessoa ama um drama, mas o chick lit também a agrada. A escolha pesou quando lembrei que ela já havia lido outro livro da Sophie e disse maravilhas do mesmo. Comprei, então, Samantha Sweet, mesmo não estando 100% certa quanto a isso, rs. Era cruzar os dedos e esperar que ela gostasse. Eu, como boa amiga que sou (momento cara de pau), li o livro antes de enviar a ela, porque se fosse ruim, eu não mandaria (mentira). E depois de todo o bla bla, vamos a resenha, rs.
Samantha Sweet é uma jovem e dinâmica advogada corporativa, dividida entre contas e clientes, sem tempo para nada além da carreira. Relacionamentos? Só com seu blueberry, última geração. Ela está prestes a se tornar sócia da firma de advocacia onde trabalha. Isso se ela não tivesse cometido a maior mancada de sua trajetória profissional. Um erro tão absurdamente grave, que custará à empresa milhões de libras. Completamente baratinada pelo furo, ela surta. Pega o primeiro trem para fora da cidade e vai parar na entrevista de emprego mais equivocada de sua vida. Sua natureza competitiva logo é ativada e ela decide que será contratada, sem se preocupar com o cargo.

Assim, nossa heroína ganha um novo plano de carreira: como empregada doméstica de uma socialite deslumbrada. Sem nem ao menos saber como ligar o ferro de passar. Ou para que diabos serve metade dos aparelhos de uma cozinha
.

Logo no começo do livro, a autora dá uma pequena e divertida mostra de como Samantha é uma pessoa extremamente ocupada e o quanto seu trabalho é importante em sua vida. Quando descobre o erro que cometeu e se dá conta do que isso fará com sua carreira, ela simplesmente surta. E é aí que o livro fica ainda mais divertido.

Samantha vira empregada doméstica, sem sequer saber como fritar um ovo ou como lavar e passar roupa. As situações que ela passa logo que começa a trabalhar são hilárias. E diga-se de passagem que ela até que tem jogo de cintura pra conseguir se sair muito bem de todas elas, às vezes só perdendo algumas (ou muitas) libras. Em meio a confusão em que ela se enfiou, conhece Nate, o jardineiro da mansão, que acaba lhe oferecendo ajuda, não sem antes rir dela, claro.

Eu adorei o livro. É uma leitura agradável e divertida. Estava tão empolgada com as aventuras de Samantha que li o livro em dois dias. A todos que gostam de chick lit, é uma leitura que eu recomendo.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Anjos Rebeldes ♥

Finalmente terminei a continuação de Belezas Perigosas. Não me empolguei muito com o começo do livro, então acabei deixando de lado. Semana passada resolvi que queria terminá-lo e consegui. Assim como no primeiro livro, achei a história confusa em vários momentos. Mas acho que isso talvez se deva pela tradução. Alguns pontos soltos do livro anterior eu consegui desvendar, mas não tive meu desejo de romance entre Gemma e Kartik completamente realizado, rs.

Como na resenha anterior eu disse que falaria sobre a "amizade" de Gemma com Ana, Pippa e Felicity, aqui vou eu... Não sei se o que elas têm pode ser chamado de amizade. Elas têm seus momentos felizes, mas na maior parte das vezes é uma querendo ser melhor que a outra. São egoístas, invejosas e estão sempre jogando algo uma na cara da outra. Não consigo enxergar nisso algo que pode ser chamado de amizade. Talvez com os novos acontecimentos, as coisas acabem mudando e elas realmente se tornem amigas de verdade, sem falsidade.

Sim, o livro tem continuação, mas acho que ainda não foi lançado. Ficarei na espera, pois provavelmente vou querer ler a história de Gemma até o fim. Esse é aquele tipo de livro que não é tão bom, mas que se quer continuar lendo pra saber tudo que vai acontecer, rs.

Pobre não tem sorte ♥

Foi até engraçado o dia em que esse livro chegou. O pacote veio no nome da Leila Rego, a autora, e fiquei me perguntando porque ela estaria me mandando um livro autografado, rs. Só fiquei sabendo depois que era obra da Vaca, que tinha comprado pra mim da própria autora. Ela é doida, nem avisa. Como eu ia saber? rs

O que falar do livro? Não tenho nada contra a literatura nacional, sério mesmo. Mas o livro da Leila só me empolgou no fim. Explico: a personagem, Mariana, é completamente sem noção e extremamente fútil, vivendo alienada num mundo ao qual não pertence. Talvez tenha sido justamente esse tema que não tenha me chamado tanto a atenção, afinal, sou totalmente contra a forma de vida que ela levava.

Tirando a história, entra a quantidade de erros de português ao longo do livro. Aliás, estou cada vez mais surpresa com o descaso que as editoras têm demonstrado pelos livros que publicam. E isso é lamentável.

Fora os erros e a história, entra a escrita da Leila. Eu gostei. Ela escreve bem e creio que esteja no caminho certo. Porém, em alguns momentos eu senti que as cenas ficavam meio forçadas pela tentativa da autora de soar engraçada. No final tudo deu uma reviravolta e foi quando eu passei a gostar do livro, rs.

Fiquei sabendo que a história terá uma continuação. E provavelmente irei ler, desde que Mariana tenha realmente aprendido as lições que teve em Pobre não tem sorte.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

15 - E o Nobel da sua estante vai para... ♥

Ae, ae! Consegui chegar ao fim do caderninho literário! E acreditem, antes das próprias criadoras. (Vaca e Monga, criem vergonha na cara e terminem o que começaram!) Estou feliz por ter mais esse desafio concluído. Não foi nada fácil responder a essas questões, em algumas foi muito difícil mesmo escolher ou até lembrar.

E pra fechar com chave de ouro, essa pergunta é complicada. De todos os livros que já li, são raros aqueles que eu não gostei ou que não tenha me agradado de alguma forma. Então, dar o Nobel para apenas um livro me parece muito injusto. Mas é preciso escolher, não é? O nobel da minha estante... Ai Deus! Que dúvida! Há no mínimo 5 livros na minha cabeça nesse momento. Não consigo me decidir. Ok! Reduzi para dois. E agora? Não sei como escolher entre eles. E, definitivamente, não posso escolher.

Sendo assim, meu Nobel terá que ser partido ao meio, pois quero dá-lo aos livros A rosa do inverno e Muito mais que uma Princesa (Sim, aqui estão meus romances de época de novo *-* O que posso fazer se eles são os mais perfeitos?). Quem leu ambas as histórias há de concordar comigo que é uma tarefa difícil ter que escolher entre elas. São perfeitas, cada uma a sua maneira.

14 – Na terra onde canta os sabiás também tem livros ótimos...

É uma vergonha o que vou dizer, mas eu não sou a maior fã da literatura nacional. São raros os livros que li de autores brasileiros. Nada contra, claro, temos ótimos escritores, mas os livros da literatura estrangeira sempre me chamaram mais a atenção. Sendo assim, não tive muitas opções na hora de escolher.

Porém, tenho certeza que muitos já leram essa obra e concordam com a minha escolha. Quem nunca leu (mesmo que obrigada pelos professores, como no meu caso) Senhora que levante a mão. Sim, confesso. Li porque fui obrigada, rs. Mas ao contrário de outros livros que abandonei pelo caminho porque eram incrivelmente chatos, Senhora eu fui até o fim e gostei muito da história.

domingo, 1 de agosto de 2010

Wake - Despertar ♥

Wake conta a história de Janie, uma garota de 17 anos que consegue entrar nos sonhos das pessoas. Ela não o faz porque quer, é algo que simplesmente não consegue parar. Esteja fazendo o que for, se alguém dormir ao redor e começar a sonhar, Janie é tragada para dentro desse sonho. E não consegue sair.
 
Vi esse livro no site da Submarino e fui atrás dele no skoob. Depois de ler algumas resenhas decidi que queria ler. Estava ansiosa pra isso. Então, poucos dias depois encontro uma promoção no mesmo site e acabei comprando. E, infelizmente, não gostei! Não que o livro seja ruim. O tema é inovador e interessante, mas a forma como o livro é escrita deixa a desejar. E muio!

A escrita da autora é sem emoção, sem detalhes, como se estivesse fazendo um breve resumo de uma história que lhe contaram. E diga-se de passagem, um resumo muito confuso. Há cenas em que eu simplesmente boiei, porque a autora pula de uma coisa pra outra do nada, deixando você se perguntando: como assim? E o que aconteceu aqui?

É uma leitura tão rápida que se juntar as horas que passei lendo o livro não deve dar mais que 5 horas. E engana-se quem acha que é uma leitura de fácil entendimento, ao menos para mim não foi. Até agora me pergunto como Cabel descobriu que Janie podia entrar nos sonhos das pessoas. Tudo bem que ele a viu nos sonhos dele, mas e daí? Ele poderia muito bem estar sonhando com ela. Isso não dá margem a ele intuir sobre o segredo dela logo de cara, como fez. E cabe ao leitor decifrar outros acontecimentos que não são completamente descritos no livro.

A linguagem usada pela autora também me surpreendeu. Quando resolve falar de como sua personagem está se sentindo diante de algum acontecimento, opta pelas simples palavras: "Janie se sentiu uma droga", "Janie se sentiu uma merda". Aliás, fiquei ainda mais surpresa com a quantidade de vezes que a palavra "merda" foi citada no livro.

Ele não respondeu. 
Ela entrou no carro. 
Ligou o motor. 
Saiu da vaga do estacionamento. 
Cabel ficou lá, olhando. 
Os braços cruzados sobre o peito. 
Seu rosto parecia preocupado.

A maior parte do livro é escrito dessa maneira. Me desculpe quem goste, mas na minha opinião, isso acaba com o livro, deixando-o superficial e sem graça. Eu gosto de detalhes, de cenas que são mais bem elaboradas. Cenas assim faz os personagens parecerem meros robôs, não consigo ver vida nisso.

Volto a repetir. A história tinha tudo para ser um verdadeiro sucesso, porém, a forma da autora desenvolvê-la, não me agradou. É um livro que mereciam ao menos 400 páginas bem escritas, não 200 resumidas e sem emoção.

Ainda não decidi se quero ler a continuação. Se o fizer, será pelo computador, porque não acho que vale a pena pagar pelos livros.

13 – É esquisito, mas quem disse que eu não sou esquisita? ♥

Difícil responder a isso, até porque eu não sou nada esquisita. É isso mesmo, não sou esquisita. Ok! Só de vez em quando, rs. Mas pensar em uma personagem que se encaixa em esquisita, sem noção, exótica e que eu gostaria de ser igual é uma missão quase impossível nos livros que eu já li.

Encontrei 2 personagens que mais se aproximam:
Bella. Calma, calma. Pra tudo há uma explicação. Quem me conhece provavelmente já sabe qual a explicação pra eu querer ser a Bella, rs. E pra quem ainda não descobriu, eu conto. A Bella, como todos sabemos, é meio sem noção e esquisitinha (afinal, se apaixonou por um vampiro e se envolveu com lobos). E é exatamente pelo último que eu gostaria de ser a Bella. Beijar o meu lindo e gostoso Jacob Black na boca. Ai ai. Eu não me importaria em ser ela naquele momento.

Tá, mas aí eu queria ser ela apenas naquele momento, rs. Sendo assim, pulo pra segunda personagem. Mavis, da série mortal. Sim, eu adoro ela e porque não ser como ela? Ela é toda maluquinha, mas é autêntica e uma amiga mais que demais! Sm dúvida me divertiria muito sendo a Mavis ao menos por um dia. Mas será que eu teria coragem de usar roupas tão extravagantes como ela? Acho difícil, rs.